Publicado 20/04/2022 15:55
Um idoso de 79 anos, morador do bairro São Cristóvão, em Cabo Frio, foi vítima de um golpe durante uma compra de panelas na manhã desta quarta-feira (20). João Francisco de Azevedo gastou R$ 2,5 mil reais em um conjunto vendido por um casal de estelionatários de São Paulo.
De acordo com a vítima, os golpistas pararam em um automóvel em frente à casa onde João mora com a esposa, Marilena, e ofereceu os produtos. A dupla, que não se identificou, entrou na residência do casal e mostrou um conjunto de panelas e um faqueiro, alegando que era de qualidade e de uma marca importada.
Os estelionatários disseram ser de São Paulo e ofereceram os dois kits pelo valor de R$ 3 mil inicialmente. A tentativa de compra foi realizada em um cartão de crédito de João, mas negada por falta de limite.
Os supostos vendedores tentaram negociar e, conforme o idoso, ofereceram abaixar o valor para R$ 2 mil. Uma nova tentativa de compra foi feita e, dessa vez, aprovada, porém no valor de R$ 2,5 mil.
“Ele não percebeu o valor que foi passado e o casal não deu o recibo, apenas devolveu o cartão”, conta a esposa Marilena.
As tentativas de compra chamaram atenção da nora do casal de idosos, que mora em outro estado e recebeu notificações no celular sobre os gastos. Ela entrou em contato com eles, João explicou o ocorrido e a família percebeu que havia sido vítima de um golpe.
Logo depois que os estelionatários foram embora, novas tentativas de compra foram realizadas no mesmo cartão, sendo duas no valor de R$ 1 mil e outra de R$ 400, todas recusadas por falta de limite, mas sinalizando que o cartão, provavelmente, havia sido clonado.
Em uma pesquisa pelo nome da empresa que aparece na fatura do cartão de crédito – Vicky Utensílios do Lar, a nora das vítimas identificou que a mesma foi aberta há quase 4 meses, tem sede em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e o proprietário é Gabriel Stephano Hudorovich.
Nenhuma nota fiscal foi oferecida pela compra, nem canhoto de pagamento do cartão. Além disso, ninguém atende nos números de telefone identificados no registro da empresa.
“Depois que eles foram embora, chegou mais um casal oferecendo a mesma coisa”, conta Marilena.
A família preferiu não registrar boletim de ocorrência, “devido à dificuldade” que já passaram em um outro episódio no final do ano passado, quando Marilena foi assaltada em uma rua próxima da residência onde mora com João Francisco e “não teve apoio da segurança pública”.
“Depois que eles foram embora, chegou mais um casal oferecendo a mesma coisa”, conta Marilena.
A família preferiu não registrar boletim de ocorrência, “devido à dificuldade” que já passaram em um outro episódio no final do ano passado, quando Marilena foi assaltada em uma rua próxima da residência onde mora com João Francisco e “não teve apoio da segurança pública”.
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