Publicado 24/05/2022 16:57
Um homem, identificado como Fábio Fabrício, funcionário da Comsercaf, foi preso na madrugada desta terça-feira (23), por volta de 00h, após espancar a própria cadela quase até a morte com uma foice em Cabo Frio, na Região dos Lagos. A motivação teria sido porque ela comeu o pássaro dele que custou R$ 400. Essa foi a primeira prisão por maus tratos aos animais no município.
Segundo a denunciante Daiane Gomes, que trabalha com banho e tosa de pets, ela presenciou a cena na Rua Tomé de Souza, no bairro Guarani. O homem estava agredindo o animal, que já estava bastante ferido, na frente dos vizinhos, que reagiam indignados diante da situação. Ao perceber que muitas pessoas estavam o rodeando e ameaçando devido à situação, o agressor fugiu e se escondeu dentro de casa – esse foi o momento em que a mulher conseguiu socorrer a cadela.
Um dos vizinhos levou o animal para uma clínica veterinária, onde o mesmo foi atendido. Enquanto isso, Daiane entrou em contato com Lívia Stulpen, que também trabalha com pets, solicitando ajuda. Inicialmente, ela tentou ligar para a polícia, mas não obteve sucesso. Foi então que recorreu às redes sociais, fazendo um post que acabou ganhando engajamento e alcançou as autoridades.
Os policiais chegaram e levaram o homem para a 126ª DP (Cabo Frio), onde foi feita a ocorrência. Ainda segundo a denúncia, Fábio teria debochado da situação ao chegar no local, rindo e afirmando que “sairia dali e mataria a cadela”. Daiane e o sobrinho foram até a distrital, onde foram atendidos pelo Inspetor Rodrigo Pinheiro Pereira da Silva, que é veterinário e realizou a prisão do agressor.
Em seguida, Fábio Fabrício foi levado para a 127ª DP (Búzios), Central de Flagrantes do dia, onde foi autuado pelo crime de maus tratos de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Como pena, o praticante da ação pode ser preso de três meses a um ano, além de ser multado.
Sobre a ocorrência, o advogado Fábio Rigueira afirmou que a prisão em flagrante em Cabo Frio representa uma quebra de paradigma na na convivência entre os seres humanos e animais domésticos. “Infelizmente, nos dias atuais, ainda persiste uma velha cultura de que maltratar animais não dá em nada”, pontua.
“Para acabar ou pelo menos diminuir os maus tratos dos animais domésticos, foi sancionada a Lei Sanção (Lei 14064/2), trazendo a possibilidade de prisão em flagrante, que aumentou a pena para quem comete crime contra cães e gatos. É um alerta àqueles que ignoram vidas, sejam elas quais forem. A sociedade requereu o endurecimento da norma em razão do crime gravíssimo contra o animal, lamentavelmente o caso ocorrido mostra que não são fatos isolados, que ainda permeiam a sociedade brasileira e que merecem todo rigor coercitivo do Estado com fins de que sejam evitados os casos contra a violência contra os animais”, concluiu.
Segundo a denunciante Daiane Gomes, que trabalha com banho e tosa de pets, ela presenciou a cena na Rua Tomé de Souza, no bairro Guarani. O homem estava agredindo o animal, que já estava bastante ferido, na frente dos vizinhos, que reagiam indignados diante da situação. Ao perceber que muitas pessoas estavam o rodeando e ameaçando devido à situação, o agressor fugiu e se escondeu dentro de casa – esse foi o momento em que a mulher conseguiu socorrer a cadela.
Um dos vizinhos levou o animal para uma clínica veterinária, onde o mesmo foi atendido. Enquanto isso, Daiane entrou em contato com Lívia Stulpen, que também trabalha com pets, solicitando ajuda. Inicialmente, ela tentou ligar para a polícia, mas não obteve sucesso. Foi então que recorreu às redes sociais, fazendo um post que acabou ganhando engajamento e alcançou as autoridades.
Os policiais chegaram e levaram o homem para a 126ª DP (Cabo Frio), onde foi feita a ocorrência. Ainda segundo a denúncia, Fábio teria debochado da situação ao chegar no local, rindo e afirmando que “sairia dali e mataria a cadela”. Daiane e o sobrinho foram até a distrital, onde foram atendidos pelo Inspetor Rodrigo Pinheiro Pereira da Silva, que é veterinário e realizou a prisão do agressor.
Em seguida, Fábio Fabrício foi levado para a 127ª DP (Búzios), Central de Flagrantes do dia, onde foi autuado pelo crime de maus tratos de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Como pena, o praticante da ação pode ser preso de três meses a um ano, além de ser multado.
Sobre a ocorrência, o advogado Fábio Rigueira afirmou que a prisão em flagrante em Cabo Frio representa uma quebra de paradigma na na convivência entre os seres humanos e animais domésticos. “Infelizmente, nos dias atuais, ainda persiste uma velha cultura de que maltratar animais não dá em nada”, pontua.
“Para acabar ou pelo menos diminuir os maus tratos dos animais domésticos, foi sancionada a Lei Sanção (Lei 14064/2), trazendo a possibilidade de prisão em flagrante, que aumentou a pena para quem comete crime contra cães e gatos. É um alerta àqueles que ignoram vidas, sejam elas quais forem. A sociedade requereu o endurecimento da norma em razão do crime gravíssimo contra o animal, lamentavelmente o caso ocorrido mostra que não são fatos isolados, que ainda permeiam a sociedade brasileira e que merecem todo rigor coercitivo do Estado com fins de que sejam evitados os casos contra a violência contra os animais”, concluiu.
Estado de saúde do animal
A cadela está em estado grave. Segundo informações, o animal precisará passar por cirurgias e corre o risco de perder uma das patas. Lívia Stulpen, que ficou responsável por ela, está solicitando ajuda nas redes sociais, através de doações. Segundo ela, a cadela será levada a uma outra clinica, onde conseguiu um respaldo financeiro, mas infelizmente, como afirma, não é o suficiente.
Aos interessados em ajudar, Lívia disponibilizou a conta do Mercado Pago, através do PIX 13296336796, para que sejam realizadas as doações. Toda a quantia arrecadada será destinada à cadelinha.
Aos interessados em ajudar, Lívia disponibilizou a conta do Mercado Pago, através do PIX 13296336796, para que sejam realizadas as doações. Toda a quantia arrecadada será destinada à cadelinha.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.