Publicado 31/05/2022 13:55
Um novo mandado de prisão foi expedido para Glaidson Acácio dos Santos pela juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal de Niterói. Desta vez, por estelionato. O ‘Faraó dos Bitcoins’ segue preso desde agosto de 2021, acusado de crimes contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e lavagem de dinheiro, como foi indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira (26). Há ainda, contra Glaidson, dois mandados de prisão, sendo um como mandante de um assassinato e outro pela tentativa de homicídio.
Na nova acusação, conforme a 76ª Delegacia de Polícia do Centro de Niterói (76ª DP) e uma denúncia do Ministério Público estadual (MPRJ), entre junho e agosto de 2021, uma mulher foi vítima de golpe pelo grupo de Glaidson.
Na nova acusação, conforme a 76ª Delegacia de Polícia do Centro de Niterói (76ª DP) e uma denúncia do Ministério Público estadual (MPRJ), entre junho e agosto de 2021, uma mulher foi vítima de golpe pelo grupo de Glaidson.
Ela disse, em depoimento, que foi vítima de um golpe com prejuízos no valor de R$ 30 mil. A mulher afirma que foi apresentada à GAS Consultoria Bitcoin, onde recebeu a promessa de que, com investimento em 36 meses, teria 10% mensal do valor de volta.
À polícia, a vitima disse que recebeu um pagamento no valor de R$ 3 mil e, logo depois, em agosto, Glaidson foi preso. Desde então, a mulher não recebeu mais alguma comunicação da GAS e não sabe se o capital aportado será devolvido.
Para a juíza Krykhtine, as informações bastam para definir a nova prisão do Faraó dos Bitcois.
“Tais aspectos indiciam a periculosidade do acusado que, solto, acarreta evidente ameaça à ordem pública”, diz.
Ainda segundo a juíza, há uma quadrilha especializada que opera no mercado de criptomoedas e especulação, com procedimentos em “pirâmide financeira”. Esses criminosos prometem rendimento de 10% do capital investido em período de três anos.
Na decisão, a magistrada considera que “os antecedentes dos denunciados lhe são extremamente desfavoráveis, pois há notícia nos autos revelando a prática diversos outros delitos, em relação a milhares de vítimas, circunstância que evidencia personalidade voltada para prática criminosa contumaz e sabidamente ofende a ordem pública”.
À polícia, a vitima disse que recebeu um pagamento no valor de R$ 3 mil e, logo depois, em agosto, Glaidson foi preso. Desde então, a mulher não recebeu mais alguma comunicação da GAS e não sabe se o capital aportado será devolvido.
Para a juíza Krykhtine, as informações bastam para definir a nova prisão do Faraó dos Bitcois.
“Tais aspectos indiciam a periculosidade do acusado que, solto, acarreta evidente ameaça à ordem pública”, diz.
Ainda segundo a juíza, há uma quadrilha especializada que opera no mercado de criptomoedas e especulação, com procedimentos em “pirâmide financeira”. Esses criminosos prometem rendimento de 10% do capital investido em período de três anos.
Na decisão, a magistrada considera que “os antecedentes dos denunciados lhe são extremamente desfavoráveis, pois há notícia nos autos revelando a prática diversos outros delitos, em relação a milhares de vítimas, circunstância que evidencia personalidade voltada para prática criminosa contumaz e sabidamente ofende a ordem pública”.
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