Publicado 04/08/2022 18:18
Uma família de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, está vivendo dias de agonia a espera de um diagnóstico sobre a doença de um menino de apenas um ano e sete meses. Há cerca de um mês, os pais do pequeno Pedro Jorge começaram a notar lesões na sua pele, que vinham acompanhadas de febre acima de 39°C, e decidiram buscar atendimento médico.
As primeiras lesões apareceram no dia 7 de julho em torno de três horas após a vacina de rotina Influenza e Meningocócica C (reforço), e a febre durou os primeiros cinco dias.
As primeiras lesões apareceram no dia 7 de julho em torno de três horas após a vacina de rotina Influenza e Meningocócica C (reforço), e a febre durou os primeiros cinco dias.
Logo na primeira semana, os pais levaram o menino ao setor de imunização de São Pedro da Aldeia, onde ele recebeu todo o suporte. A responsável da área notificou a Secretaria de Saúde do Estado e levou o caso até a Secretaria de Saúde aldeense para o pequeno ser avaliado pela pediatra, onde ele foi medicado para os sintomas que apresentava na hora.
A família conta que depois disso, foram diversas idas e vindas na Unidade Pediátrica de Pronto Atendimento de São Pedro, cada vez com um diagnóstico diferente e uma receita com medicações diferentes.
“Tive várias hipóteses diagnósticas: ‘Não é nada mãe’ (medicado só para febre), ‘é escabiose’ (medicado com Ivermectina), ‘é catapora infeccionada’ (medicado no local com Benzetacil e antialérgico, mais antibiótico para casa), ‘Herpes simples’, além de outras hipóteses que não recordo agora”, disse a mãe.
Preocupados com a febre insistente, mesmo com uso do antibiótico, os pais decidiram ir novamente até a UPA, de onde saíram com o diagnóstico de catapora, que não foi comprovado porque a unidade não oferece o exame. Foi então que eles decidiram buscar atendimento na UPA de Cabo Frio.
Lá, a médica de plantão disse que ele precisava ser avaliado por um dermatologista e, como ele já havia feito o uso de antibiótico em casa e não havia surtido efeito, além dele ser alérgico a outro antibiótico, e pelas lesões, ela resolveu internar o Pedro para tratamento venoso. Neste dia, foi feito um hemograma e um exame PCR, onde acusou alguma infecção que, segundo a profissional, não está no sangue.
Ele ficou um dia internado na unidade e depois foi transferido para o Hospital da Criança, no Jardim Esperança, onde deu entrada no último sábado (30). Desde então, o menino está em isolamento, sozinho em um quarto com quatro leitos.
“Aqui, todos os pediatras que passam a visita diária dizem que ele precisa de um parecer do especialista e que não sabem o que Pedro tem. Ontem a informação que tive é que a dermatologista estaria de férias e que eles estavam tentando encontrar outro. Graças a Deus os funcionários nos tratam muito bem. Porém simpatia e sorriso no rosto não dão diagnóstico. E se meu filho precisa do especialista, o porquê dessa demora? Ele está isolado, seis dias hoje sem contato com outras pessoas, sem poder brincar no chão. Eu estou dando banho no meu filho de chinelinho e em pé no chão, pois em nenhum momento entraram para higienizar a banheira”, questionou a mãe.
A responsável ainda denuncia a falta de cuidado com a alimentação do filho. Ele é alérgico a proteínas do ovo e recebeu o alimento duas vezes. Outras coisas também chamaram a atenção dela, como uma caixa de brinquedo que foi usada por outra criança e não foi higienizada.
A família conta que depois disso, foram diversas idas e vindas na Unidade Pediátrica de Pronto Atendimento de São Pedro, cada vez com um diagnóstico diferente e uma receita com medicações diferentes.
“Tive várias hipóteses diagnósticas: ‘Não é nada mãe’ (medicado só para febre), ‘é escabiose’ (medicado com Ivermectina), ‘é catapora infeccionada’ (medicado no local com Benzetacil e antialérgico, mais antibiótico para casa), ‘Herpes simples’, além de outras hipóteses que não recordo agora”, disse a mãe.
Preocupados com a febre insistente, mesmo com uso do antibiótico, os pais decidiram ir novamente até a UPA, de onde saíram com o diagnóstico de catapora, que não foi comprovado porque a unidade não oferece o exame. Foi então que eles decidiram buscar atendimento na UPA de Cabo Frio.
Lá, a médica de plantão disse que ele precisava ser avaliado por um dermatologista e, como ele já havia feito o uso de antibiótico em casa e não havia surtido efeito, além dele ser alérgico a outro antibiótico, e pelas lesões, ela resolveu internar o Pedro para tratamento venoso. Neste dia, foi feito um hemograma e um exame PCR, onde acusou alguma infecção que, segundo a profissional, não está no sangue.
Ele ficou um dia internado na unidade e depois foi transferido para o Hospital da Criança, no Jardim Esperança, onde deu entrada no último sábado (30). Desde então, o menino está em isolamento, sozinho em um quarto com quatro leitos.
“Aqui, todos os pediatras que passam a visita diária dizem que ele precisa de um parecer do especialista e que não sabem o que Pedro tem. Ontem a informação que tive é que a dermatologista estaria de férias e que eles estavam tentando encontrar outro. Graças a Deus os funcionários nos tratam muito bem. Porém simpatia e sorriso no rosto não dão diagnóstico. E se meu filho precisa do especialista, o porquê dessa demora? Ele está isolado, seis dias hoje sem contato com outras pessoas, sem poder brincar no chão. Eu estou dando banho no meu filho de chinelinho e em pé no chão, pois em nenhum momento entraram para higienizar a banheira”, questionou a mãe.
A responsável ainda denuncia a falta de cuidado com a alimentação do filho. Ele é alérgico a proteínas do ovo e recebeu o alimento duas vezes. Outras coisas também chamaram a atenção dela, como uma caixa de brinquedo que foi usada por outra criança e não foi higienizada.
Especialista irá avaliar o caso nesta sexta-feira (5)
Com a pressão da família, finalmente veio uma resposta. Nesta quinta-feira (4), uma médica trouxe esclarecimentos e informações completas sobre os questionamentos em relação ao tratamento do Pedro Jorge.
“Ela falou que está sendo feito uma gama de exames específicos e que demoram mesmo serem concluídos pois é preciso avaliar se há crescimento de bactérias ou não, se há, quanto tempo leva, entre outros quesitos”.
Em relação ao especialista (dermatologista), o município tem. Porém não do hospital, pois a cidade não arca com essa especialidade dentro do hospital e sim de ambulatório.
Foi informado ainda que, eles só foram comunicados que a dermatologista estava de férias na quarta-feira (3) e que conseguiram uma para atendê-lo nesta sexta (5) no ambulatório, pois ela não irá ao hospital. O hospital fará o transporte do Pedro Jorge para a consulta que será amanhã às 8h. A saída do hospital para a consulta está marcada para às 7h30 da manhã.
Prefeitura de Cabo Frio emite nota
“A Prefeitura de Cabo Frio informa que o paciente em questão será avaliado nesta sexta-feira (5) pelo dermatologista. A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a criança passará pelo protocolo de investigação de doenças infecciosas.
Em relação à alimentação, o cardápio já passou por adequações e a empresa que fornece as refeições do Hospital Otime Cardoso dos Santos já foi notificada quanto à especificidade do paciente”.
Com a pressão da família, finalmente veio uma resposta. Nesta quinta-feira (4), uma médica trouxe esclarecimentos e informações completas sobre os questionamentos em relação ao tratamento do Pedro Jorge.
“Ela falou que está sendo feito uma gama de exames específicos e que demoram mesmo serem concluídos pois é preciso avaliar se há crescimento de bactérias ou não, se há, quanto tempo leva, entre outros quesitos”.
Em relação ao especialista (dermatologista), o município tem. Porém não do hospital, pois a cidade não arca com essa especialidade dentro do hospital e sim de ambulatório.
Foi informado ainda que, eles só foram comunicados que a dermatologista estava de férias na quarta-feira (3) e que conseguiram uma para atendê-lo nesta sexta (5) no ambulatório, pois ela não irá ao hospital. O hospital fará o transporte do Pedro Jorge para a consulta que será amanhã às 8h. A saída do hospital para a consulta está marcada para às 7h30 da manhã.
Prefeitura de Cabo Frio emite nota
“A Prefeitura de Cabo Frio informa que o paciente em questão será avaliado nesta sexta-feira (5) pelo dermatologista. A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a criança passará pelo protocolo de investigação de doenças infecciosas.
Em relação à alimentação, o cardápio já passou por adequações e a empresa que fornece as refeições do Hospital Otime Cardoso dos Santos já foi notificada quanto à especificidade do paciente”.
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