Publicado 14/11/2022 18:10
“Eu sofri um preconceito, uma discriminação que nunca sofri na minha vida, estou me sentindo tão mal…”, é o que relata a dentista cabo-friense Andressa Lannes a relembrar da situação que passou na noite deste domingo (13), por um segurança da creperia Chez Michou, em Cabo Frio, município da Região dos Lagos.
Em contato com O Dia, Andressa explica que foi ao local acompanhada de um casal de amigos e, enquanto esperava por uma mesa vazia, entrou em chamada de vídeo com uma amiga que está viajando. Vendo isso e achando que estava sendo filmado, o segurança do local teria pedido para que ela terminasse a ligação.
A dentista tentou explicar ao segurança que era apenas uma conversa com a amiga por vídeo, porém, ele continuava insistindo que ela desligasse o telefone. Neste momento, ela conta que começou “a discutir com ele sobre” e questionou “se ele era alguma celebridade, ator, e que não tinha porquê eu filmá-lo”. Nisso, ele teria dito que o local não era a “sua comunidade”, insinuando que ela não deveria frequentar o restaurante.
“Então quer dizer que pessoas que moram em comunidade não são bem vindas no estabelecimento? Por eu ser preta ele associou que eu morava em comunidade e por isso não era bem vinda?”, questiona ela.
Percebendo a situação de discriminação, Andressa ficou indignada e nervosa. Ela conta que a gerente chegou, tentou acalmar as coisas e tirou o segurança de lá, mas nada mais aconteceu. Após sair do local, a mulher foi direto à 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP) registrar Boletim de Ocorrência, mas ouviu do policial de plantão que a situação não poderia ser resolvida lá, por não ser um crime de racismo de fato, já que o segurança não proferiu nenhuma palavra como “macaca”, ou algo do tipo, diretamente à ela.
Andressa foi instruída a entrar com uma ação cívil, junto à um advogado, pelo fato dele ter se referido ao fato de morar em comunidade como sendo algo que impedisse a pessoa de frequentar o estabelecimento.
O Dia entrou em contato com a creperia Chez Michou e aguarda um posicionamento.
Em contato com O Dia, Andressa explica que foi ao local acompanhada de um casal de amigos e, enquanto esperava por uma mesa vazia, entrou em chamada de vídeo com uma amiga que está viajando. Vendo isso e achando que estava sendo filmado, o segurança do local teria pedido para que ela terminasse a ligação.
A dentista tentou explicar ao segurança que era apenas uma conversa com a amiga por vídeo, porém, ele continuava insistindo que ela desligasse o telefone. Neste momento, ela conta que começou “a discutir com ele sobre” e questionou “se ele era alguma celebridade, ator, e que não tinha porquê eu filmá-lo”. Nisso, ele teria dito que o local não era a “sua comunidade”, insinuando que ela não deveria frequentar o restaurante.
“Então quer dizer que pessoas que moram em comunidade não são bem vindas no estabelecimento? Por eu ser preta ele associou que eu morava em comunidade e por isso não era bem vinda?”, questiona ela.
Percebendo a situação de discriminação, Andressa ficou indignada e nervosa. Ela conta que a gerente chegou, tentou acalmar as coisas e tirou o segurança de lá, mas nada mais aconteceu. Após sair do local, a mulher foi direto à 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP) registrar Boletim de Ocorrência, mas ouviu do policial de plantão que a situação não poderia ser resolvida lá, por não ser um crime de racismo de fato, já que o segurança não proferiu nenhuma palavra como “macaca”, ou algo do tipo, diretamente à ela.
Andressa foi instruída a entrar com uma ação cívil, junto à um advogado, pelo fato dele ter se referido ao fato de morar em comunidade como sendo algo que impedisse a pessoa de frequentar o estabelecimento.
O Dia entrou em contato com a creperia Chez Michou e aguarda um posicionamento.
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