Publicado 17/11/2022 19:31 | Atualizado 17/11/2022 19:31
Um incêndio de grandes proporções causou um enorme estrago em uma área de Proteção Ambiental Estadual do Pau Brasil (APA Pau Brasil), em Cabo Frio. As chamas que atingiram a vegetação nas Dunas do Peró, na altura do bairro Guriri, tiveram início na última quinta-feira (10) e chegaram a durar três dias, sendo controladas só no sábado (12).
O fogo teve início próximo a uma estrada de chão na Estrada do Guriri, na altura do Condomínio dos Pássaros, e se alastrou rapidamente para as áreas vizinhas. As fagulhas chegaram a alcançar residências e as chamas chegaram muito próximo ao muro da Escola Municipal Professor Oswaldo Santa Rosa.
Um vídeo feito por Bruno De Bonis através de um drone mostra o início do incêndio. Ele afirma que mora perto e chegou cerca de 5 minutos antes do Corpo de Bombeiros e conta também, que outra parte da vegetação já tinha queimado há exatamente um mês, mesmo sem condições climáticas que expliquem o fato, o que lhe despertou até uma desconfiança de que algo estaria errado.
Pela extensão e velocidade das chamas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), contou com o Corpo de Bombeiros, que precisou da ajuda de combatentes de Búzios. Foram três caminhões, além de aproximadamente 40 pessoas, trabalhando para conter a queimada. Aeronaves também auxiliaram no combate, jogando água do alto. De acordo com a Prefeitura, secretarias de Meio Ambiente e de Direitos Humanos e Segurança, da Defesa Civil e da Guarda Civil Municipal, também forneceram maquinário e efetivo para a ação. A fumaça foi vista de outros bairros como Gamboa e Jardim Esperança.
O fogo teve início próximo a uma estrada de chão na Estrada do Guriri, na altura do Condomínio dos Pássaros, e se alastrou rapidamente para as áreas vizinhas. As fagulhas chegaram a alcançar residências e as chamas chegaram muito próximo ao muro da Escola Municipal Professor Oswaldo Santa Rosa.
Um vídeo feito por Bruno De Bonis através de um drone mostra o início do incêndio. Ele afirma que mora perto e chegou cerca de 5 minutos antes do Corpo de Bombeiros e conta também, que outra parte da vegetação já tinha queimado há exatamente um mês, mesmo sem condições climáticas que expliquem o fato, o que lhe despertou até uma desconfiança de que algo estaria errado.
Pela extensão e velocidade das chamas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), contou com o Corpo de Bombeiros, que precisou da ajuda de combatentes de Búzios. Foram três caminhões, além de aproximadamente 40 pessoas, trabalhando para conter a queimada. Aeronaves também auxiliaram no combate, jogando água do alto. De acordo com a Prefeitura, secretarias de Meio Ambiente e de Direitos Humanos e Segurança, da Defesa Civil e da Guarda Civil Municipal, também forneceram maquinário e efetivo para a ação. A fumaça foi vista de outros bairros como Gamboa e Jardim Esperança.
O esforço não foi suficiente para impedir a destruição da área. Os três dias de queimada consumiram cerca de cerca de 120 hectares, de vegetação nativa da Area de Proteção Ambiental da Costa do Sol (“APA BR”), de acordo com o Instituto Estadual de Ambiente (INEA). Isso equivale a quase 140 campos de futebol.
Os bombeiros informaram que ainda não sabem como o incêndio começou, mas ativistas ambientais e diversos moradores acreditam que pode ter tido origem criminosa, já que a área passa por uma grande especulação imobiliária e já foi cotada para a construção de um resort de luxo. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também considera essa possibilidade. A polícia civil segue investigando. O Ministério Público Estadual também está apurando o assunto.
Os bombeiros informaram que ainda não sabem como o incêndio começou, mas ativistas ambientais e diversos moradores acreditam que pode ter tido origem criminosa, já que a área passa por uma grande especulação imobiliária e já foi cotada para a construção de um resort de luxo. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também considera essa possibilidade. A polícia civil segue investigando. O Ministério Público Estadual também está apurando o assunto.
O ativista Lucas Müller acredita que este foi o maior incêndio criminal dessa década na cidade. Especialistas acreditam que a área devastada vai levar tempo para se recuperar. Carcaças de vários animais foram encontradas queimadas no local. Entre eles, Gavião Carijó, Porco Espinho ou Boré e uma cobra que, devido às queimaduras, não foi possível identificar a espécie.
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