Professores de Cabo Frio reivindicam reajuste salarial e adequação ao piso nacional

Na última semana, professores da rede municipal de Cabo Frio se reuniram em assembleia para discutir diversas pautas, como a luta por reajuste salarial, e haverá um novo encontro da categoria para avaliar a sugestão de aumento da Prefeitura.

A coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe Lagos), Denize Alvarenga, comentou ao Jornal O DIA nesta terça-feira (4) as decisões da categoria. De acordo com a professora, a data-base deles é em abril.

Segundo Denize, a categoria não pode aceitar um índice menor que 14,95%, pois isso fará com que o município pague menos que o piso nacional.

Ainda de acordo com a coordenadora do Sepe Lagos, a secretaria Municipal de Educação (SEME) afirmou que a questão é de responsabilidade da secretaria de Administração (SECAD). No entanto, o sindicato não obteve resposta após encaminhar um ofício solicitando uma audiência para a SECAD.

Denize Alvarenga também destacou que, no ano passado, o índice de aumento para o piso nacional do magistério foi de 33,24%. Porém, os professores cabo-frienses receberam apenas 13,18% de aumento.

Nesse sentido, com o aumento de alíquota previdenciária, o acréscimo real foi de apenas cerca de 10% no salário.

Além disso, eles pedem a adequação ao piso nacional, defesa da carreira e a convocação dos aprovados no último concurso público.

Atualmente, o piso salarial dos professores de Cabo Frio chega a ser quase mil reais menor que o de São Pedro da Aldeia, por exemplo.

Na cidade vizinha, os contratados recebem R$ 2,5 mil, enquanto os professores aprovados no recente concurso público de Cabo Frio têm piso de R$ 1,6 mil.

A reportagem procurou a Prefeitura de Cabo Frio sobre a reivindicação para reajuste salarial dos professores. Até o fechamento deste texto, no entanto, não tivemos retorno.