Publicado 12/04/2023 12:30 | Atualizado 13/04/2023 12:26
Nesta quarta-feira (12), um dos alunos do Centro Educacional Municipal Profª Marli Capp, localizado no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, foi flagrado com uma faca pela própria cuidadora dentro da unidade de ensino.
Em nota enviada aos pais e responsáveis, a instituição, explica que o jovem, que está dentro do espectro autista, estava portando uma faca e uma tesoura. Ele teria demonstrado comportamento agressivo contra a auxiliar, “quando esta retirou dele a faca”.
A escola explica que para conter qualquer tipo de ataque e priorizar a integridade física de todos, “o inspetor de alunos o segurou e o corredor das salas foi liberado”.
As aulas chegaram a ser suspensas e retornaram apenas após a chegada do responsável pelo aluno e retirada do mesmo.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas para a ocorrência. Já a Secretaria Municipal de Educação e o Conselho Tutelar foram notificados sobre o fato e devem acompanhar o aluno a partir de então.
Ainda conforme a nota do Centro Educacional, ninguém mais sofreu qualquer agressão.
ESCOLA EMITE NOTA NAS REDES SOCIAIS
“Nesta data, devido à proporção que o caso envolvendo o aluno do Centro Municipal de Educação Professora Marli Capp tomou, a Secretaria Municipal de Educação esclarece que não houve ninguém ferido na Escola. A faca, de pequeno porte, que o aluno portava, foi apreendida pela própria auxiliar de classe. Com isso, o aluno foi para a sala de aula e, muito agitado, pegou uma tesoura sem ponta, a qual foi retirada da mão do aluno. Passados os fatos, os responsáveis foram chamados, tendo chegado prontamente na Escola, acalmando o aluno e levando-o para casa. Em nenhum momento o aluno foi para a delegacia, como foi mencionado em algumas páginas da internet. Nenhum aluno, nem mesmo funcionários foram feridos. Foi um caso isolado, que merece toda atenção, especialmente por se tratar de um aluno PCD, que possui autismo moderado, TDAH e retardo mental. O fato ocorrido não está relacionado a essa onda de supostos massacres que nos está angustiando.
A Escola, que está comprometida em informar aos responsáveis sobre tudo o que ocorre, tem a obrigação de expor tudo o que acontece dentro da Unidade de Ensino, em respeito aos pais, alunos e funcionários. Entretanto, distorcer o que aconteceu e, sobretudo, pôr em risco a integridade física de um aluno PCD, é algo desumano.
A escola tem cumprido o seu papel de informar e fazer tudo o que está ao seu alcance, como entrar no em contato com o Conselho Tutelar, a Secretaria Municipal de Educação e até mesmo com a polícia, quando necessário“.
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