Publicado 14/11/2023 14:11
Teve confusão num protesto realizado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) Lagos, em Unamar, segundo distrito de Cabo Frio, neste sábado (11), durante desfile cívico em comemoração aos 408 anos da cidade. Os servidores reivindicavam paridade salarial entre funcionários ativos, aposentados e pensionistas, além do pagamento de resíduos trabalhistas, entre outras demandas.
O Sepe afirma que foi dispersado pela guarda municipal de forma truculenta, a mando da prefeita Magdala Furtado (PL). A Prefeitura nega. Veja as imagens:
O Sepe afirma que foi dispersado pela guarda municipal de forma truculenta, a mando da prefeita Magdala Furtado (PL). A Prefeitura nega. Veja as imagens:
*Imagens: Unamar em foco
Segundo o Sepe, eles foram oficialmente convidados pela secretária de Educação, professora Rejane Jorge para participar dos desfiles cívicos. O convite foi aceito e um protesto foi combinado, como forma de reivindicar o andamento das negociações.
“As negociações com o governo estão se tornando cada dia mais difíceis, com medidas acordadas mas não implementadas e com adiamentos absurdos nas reuniões. Os profissionais da educação não aceitam ser enrolados por quem tanto disse que faria diferente. Milhões são desperdiçados dos cofres públicos com eventos caríssimos enquanto aumenta a cada dia a penúria dos servidores municipais e do conjunto da população. São serviços públicos sucateados, ruas esburacadas, praças abandonadas, escolas sendo propositalmente esvaziadas e extintas e muitos outros problemas que permanecem sem solução”, afirma o Sindicato.
“As negociações com o governo estão se tornando cada dia mais difíceis, com medidas acordadas mas não implementadas e com adiamentos absurdos nas reuniões. Os profissionais da educação não aceitam ser enrolados por quem tanto disse que faria diferente. Milhões são desperdiçados dos cofres públicos com eventos caríssimos enquanto aumenta a cada dia a penúria dos servidores municipais e do conjunto da população. São serviços públicos sucateados, ruas esburacadas, praças abandonadas, escolas sendo propositalmente esvaziadas e extintas e muitos outros problemas que permanecem sem solução”, afirma o Sindicato.
“Uma mulher prefeita que nega pagamento de mulheres da localidade que ela mora. Há R$ 30 mil de dívida com monitoras escolares que foi prometido ser quitado há cem dias atrás… essa é a realidade dessa pobre cidade bilionária. Só o som dos “desfiles” (atividade não planejada pelas escolas) deve ter custado o trabalho dessas trabalhadoras sem pagamento. O desfile não estava no calendário das escolas. Saiu da cartola da campanha”, opinou a coordenadora do Sepe, Denize Alvarenga.
“Lamentável a forma truculenta como o governo municipal da prefeita Magdala Furtado tratou hoje os profissionais da educação, que, democraticamente, manifestavam-se por seus direitos, durante o desfile cívico de aniversário da cidade. Numa atividade pacífica, liderada por mulheres, e em Tamoios, a atual gestão, mais uma vez, mostrou a incoerência entre seu discurso e sua prática, mesmo com tão pouco tempo de poder. Nosso total e irrestrito apoio ao Sepe”, disse o pre-candidato e professor, Rafael Peçanha.
“Lamentável a forma truculenta como o governo municipal da prefeita Magdala Furtado tratou hoje os profissionais da educação, que, democraticamente, manifestavam-se por seus direitos, durante o desfile cívico de aniversário da cidade. Numa atividade pacífica, liderada por mulheres, e em Tamoios, a atual gestão, mais uma vez, mostrou a incoerência entre seu discurso e sua prática, mesmo com tão pouco tempo de poder. Nosso total e irrestrito apoio ao Sepe”, disse o pre-candidato e professor, Rafael Peçanha.
O que diz a Prefeitura
“A Prefeitura de Cabo Frio informa que, em momento algum, os manifestantes do Sepe Lagos foram tratados de forma agressiva pela Guarda Civil Municipal, durante o desfile cívico em Tamoios. Todos tiveram preservado o direito à manifestação.
Contudo, foi necessária a intervenção dos agentes no momento em que os manifestantes tentaram invadir de forma truculenta a pista e atrapalhar o desfile dos estudantes. Destaca-se ainda que muitas das crianças que ali estavam participando do evento nunca tiveram a oportunidade de desfilar, já que há mais de 10 anos o desfile cívico não era realizado no município.
A Prefeitura reforça também que, a livre manifestação, desde que feita de forma pacífica e ordenada é um direito de todo cidadão”.
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