Publicado 08/12/2023 13:42
Cabo Frio -
A adolescência é uma fase de novas descobertas. Ou melhor, deveria ser. Para Jenifer Luciano Dias, moradora de Cabo Frio, as coisas têm sido complicadas há algum tempo. É que a jovem necessita de uma cirurgia na vista direita há quatro anos, por conta de uma catarata branca. A família relata que a demora fez com que ela desenvolvesse complicações na visão do olho esquerdo e que, por isso, está “praticamente cega”.
De acordo com a denúncia, a busca por tratamento cirúrgico na área pública começou quando Jenifer tinha 10 anos, porém, após anos de esforços, a família conta não conseguir acesso ao procedimento no sistema de saúde pública. “Eles sempre apresentam um motivo diferente, como falta de vagas ou médico especializado na área”, declarou uma familiar de Jenifer.
Com a situação agravada e sem um diagnóstico específico em relação ao problema da vista esquerda, agora Jenifer convive com a capacidade de enxergar com ambos os olhos comprometida. “Tem momentos que consegue, outros que não”, relatam familiares, que também apontaram uma suposta negligência médica, mencionando um colírio por um médico da prefeitura que teria piorado o estado de saúde ocular da jovem.
Além disso, a demora no tratamento gerou impactos, inclusive, na frequência escolar da adolescente, por conta da dificuldade de visão e sensibilidade à luz.
O Jornal O DIA entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio, questionando sobre a situação da menor. Em nota, o município informou que a jovem tinha uma consulta marcada no PAM da cidade às 13h desta sexta-feira (8).
Questionada, a família da menor afirma que a consulta foi marcada nesta quinta (7), após conversa com a Secretaria de Saúde. “Falei que se eles não resolvessem, ia enviar para quem fosse, porque eu queria uma posição”, disse um familiar.
De acordo com a denúncia, a busca por tratamento cirúrgico na área pública começou quando Jenifer tinha 10 anos, porém, após anos de esforços, a família conta não conseguir acesso ao procedimento no sistema de saúde pública. “Eles sempre apresentam um motivo diferente, como falta de vagas ou médico especializado na área”, declarou uma familiar de Jenifer.
Com a situação agravada e sem um diagnóstico específico em relação ao problema da vista esquerda, agora Jenifer convive com a capacidade de enxergar com ambos os olhos comprometida. “Tem momentos que consegue, outros que não”, relatam familiares, que também apontaram uma suposta negligência médica, mencionando um colírio por um médico da prefeitura que teria piorado o estado de saúde ocular da jovem.
Além disso, a demora no tratamento gerou impactos, inclusive, na frequência escolar da adolescente, por conta da dificuldade de visão e sensibilidade à luz.
O Jornal O DIA entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio, questionando sobre a situação da menor. Em nota, o município informou que a jovem tinha uma consulta marcada no PAM da cidade às 13h desta sexta-feira (8).
Questionada, a família da menor afirma que a consulta foi marcada nesta quinta (7), após conversa com a Secretaria de Saúde. “Falei que se eles não resolvessem, ia enviar para quem fosse, porque eu queria uma posição”, disse um familiar.
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