Publicado 19/02/2024 18:19
A volta às aulas na Rede Municipal de Ensino de Cabo Frio já começou com muitas reclamações de pais e alunos. Marcado para essa segunda-feira (19), o retorno teve que ser adiado em algumas unidades por problemas estruturais e obras não concluídas.
Na Escola Municipal Eliceia da Silveira, na Gamboa, ao chegar pela manhã, a comunidade escolar se deparou com problemas como pisos quebrados, falta de gás e luz, perda de alimentos, material de construção espalhado.
“As crianças estavam ansiosas para o primeiro dia de aula, conhecer novos amigos e professores, e agora não há previsão de retorno. É um absurdo”, desabafou uma mãe de aluno.
Além dos problemas aparentes, a unidade ainda enfrenta problema com esgoto que não foi solucionado durante as férias. Para piorar, os responsáveis não foram avisados e foram pegos de surpresa pelos problemas.
“É um absurdo, a prefeitura adiou as aulas para depois do Carnaval, gastou não sei quantos mil de shows pra chegar hoje, primeiro dia de aula, não ter previsão de retorno pois a escola Eliceia da Silveira está com problema de esgoto, obra não finalizada, sem água, sem merenda. As mães que precisam trabalhar fazem o que?”, questionou Taynara Gomes, mãe de um aluno do pré I.
Na Escola Municipal Eliceia da Silveira, na Gamboa, ao chegar pela manhã, a comunidade escolar se deparou com problemas como pisos quebrados, falta de gás e luz, perda de alimentos, material de construção espalhado.
“As crianças estavam ansiosas para o primeiro dia de aula, conhecer novos amigos e professores, e agora não há previsão de retorno. É um absurdo”, desabafou uma mãe de aluno.
Além dos problemas aparentes, a unidade ainda enfrenta problema com esgoto que não foi solucionado durante as férias. Para piorar, os responsáveis não foram avisados e foram pegos de surpresa pelos problemas.
“É um absurdo, a prefeitura adiou as aulas para depois do Carnaval, gastou não sei quantos mil de shows pra chegar hoje, primeiro dia de aula, não ter previsão de retorno pois a escola Eliceia da Silveira está com problema de esgoto, obra não finalizada, sem água, sem merenda. As mães que precisam trabalhar fazem o que?”, questionou Taynara Gomes, mãe de um aluno do pré I.
Outra escola que também apresentou problemas foi a Evaldo Salles, no Peró. Edna Caetano, mãe de dois alunos do 6º ano, ficou surpresa com o estado da unidade e fez vídeos mostrando as condições. Nas imagens, é possível ver a quadra voltada para a prática de esportes totalmente ocupada por mesas, os corredores tomados por materiais de construção, como vidro e pedaços de madeira com pregos aparentes, vergalhões e diversas divisões feitas por tapumes.
“A gente não tem condição de deixar nossos filhos amanhã entrarem nessa escola, entendeu? E tiveram reuniões, eu estava presente nas reuniões, e a Secretaria de Educação prometeu que deslocaria as crianças, que não aconteceria essa obra com as crianças ali, e não está sendo feito o que foi prometido. Simplesmente mandaram hoje as crianças retornarem no horário normal, nas condições que está”, disse.
Edna ainda afirmou que a direção da escola está fazendo tudo o que eles podem, mas não depende só deles. Segundo o relato, eles estão com um funcionário só dentro da escola, tentando limpar a parte de fora, a parte interna das salas. Além disso, a cozinha está desativada e as crianças ainda vão ter que ficar sem almoço. Apenas um lanche está sendo servido de forma improvisada em um suporte de entulho na quadra. “Professores e assistentes de classe estão tendo que botar a mão num setor, numa parte que nem era para eles estarem fazendo, para poder dar o mínimo de condições de um aluno entrar lá dentro, sendo que não são nem condições aceitáveis”, completou.
“A gente não tem condição de deixar nossos filhos amanhã entrarem nessa escola, entendeu? E tiveram reuniões, eu estava presente nas reuniões, e a Secretaria de Educação prometeu que deslocaria as crianças, que não aconteceria essa obra com as crianças ali, e não está sendo feito o que foi prometido. Simplesmente mandaram hoje as crianças retornarem no horário normal, nas condições que está”, disse.
Edna ainda afirmou que a direção da escola está fazendo tudo o que eles podem, mas não depende só deles. Segundo o relato, eles estão com um funcionário só dentro da escola, tentando limpar a parte de fora, a parte interna das salas. Além disso, a cozinha está desativada e as crianças ainda vão ter que ficar sem almoço. Apenas um lanche está sendo servido de forma improvisada em um suporte de entulho na quadra. “Professores e assistentes de classe estão tendo que botar a mão num setor, numa parte que nem era para eles estarem fazendo, para poder dar o mínimo de condições de um aluno entrar lá dentro, sendo que não são nem condições aceitáveis”, completou.
Os responsáveis estão organizando um protesto na porta da unidade nesta terça-feira (20), às 6h50.
A Prefeitura de Cabo Frio informou que o ano letivo, para cinco unidades da Rede Municipal, terá início no dia 4 de março, por conta de obras e reformas. São elas: a Escola Municipal Evaldo Salles, no Peró; além das unidades Demerval Alves; Tosana; Maria Helena Belo e Maria José Barroso, em Tamoios.
No caso da E. M. Evaldo Salles, hoje, retornaram às aulas os alunos do 6° ao 9° anos. No dia 4 de março, essas turmas passarão para a antiga sede da Secretaria Municipal de Educação, no Itajuru, que está sendo preparada para receber os estudantes enquanto o prédio do Peró estiver em obra. Neste período, o anexo será utilizado pelos alunos da educação infantil, garantindo que todos seguirão com as atividades letivas.
Questionada sobre a Escola Municipal Elicea da Silveira, na Gamboa, o município informou que as aulas serão retomadas na próxima segunda-feira (26).
“Após vistoria na escola, realizada pela Secretaria Municipal de Educação, ficou constatado que a empreiteira contratada para realizar a reforma do prédio, não entregou todo o serviço conforme o previsto”, disse em nota.
Na tarde desta segunda (19), em conversa entre a direção da unidade, a comunidade escolar, e a secretária Rejane Jorge, ficou acordado que o retorno das aulas será remarcado para a próxima semana, enquanto todos os detalhes são finalizados.
A Prefeitura destaca ainda que os alunos que não tiveram as aulas iniciadas nesta segunda-feira (19), estão recebendo complementação pedagógica.
A Prefeitura de Cabo Frio informou que o ano letivo, para cinco unidades da Rede Municipal, terá início no dia 4 de março, por conta de obras e reformas. São elas: a Escola Municipal Evaldo Salles, no Peró; além das unidades Demerval Alves; Tosana; Maria Helena Belo e Maria José Barroso, em Tamoios.
No caso da E. M. Evaldo Salles, hoje, retornaram às aulas os alunos do 6° ao 9° anos. No dia 4 de março, essas turmas passarão para a antiga sede da Secretaria Municipal de Educação, no Itajuru, que está sendo preparada para receber os estudantes enquanto o prédio do Peró estiver em obra. Neste período, o anexo será utilizado pelos alunos da educação infantil, garantindo que todos seguirão com as atividades letivas.
Questionada sobre a Escola Municipal Elicea da Silveira, na Gamboa, o município informou que as aulas serão retomadas na próxima segunda-feira (26).
“Após vistoria na escola, realizada pela Secretaria Municipal de Educação, ficou constatado que a empreiteira contratada para realizar a reforma do prédio, não entregou todo o serviço conforme o previsto”, disse em nota.
Na tarde desta segunda (19), em conversa entre a direção da unidade, a comunidade escolar, e a secretária Rejane Jorge, ficou acordado que o retorno das aulas será remarcado para a próxima semana, enquanto todos os detalhes são finalizados.
A Prefeitura destaca ainda que os alunos que não tiveram as aulas iniciadas nesta segunda-feira (19), estão recebendo complementação pedagógica.
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