Publicado 10/05/2024 13:09
Cabo Frio - “Pedi as contas do trabalho, pois não tenho ninguém cuidar do meu filho nesse horário”, diz uma mãe ao denunciar a falta de auxiliares de classe na E.M. de Educação Infantil Professora Elenita Ferreira dos Santos Abreu, no Manoel Corrêa, em Cabo Frio. Ela relata que, devido à carência dos profissionais, as crianças das creches III e IV, que deveriam ficar na unidade em tempo integral, estariam sendo liberadas em meio período.
O relato foi feito nesta quinta-feira (9), mas, de acordo com informações, a situação perdura há três semanas. A denunciante afirma que as crianças estão entrando às 7h30 e saindo ao meio-dia. Em dias comuns, o fim do expediente escolar acontece às 16h40. Isso porque, conforme a mãe, estariam faltando cinco auxiliares de classe.
Ela conta, ainda, que “a unidade está passando por problemas em relação à falta d’água, então, em alguns dias da semana, as crianças são liberadas às 10h”.
A mulher conta que, em relação à falta de auxiliares de classe, foi realizada uma reunião com a coordenação da escola, onde os profissionais explicaram que “a situação não tem prazo de resolução”.
“Eu tinha o meu trabalho e tive que pedir demissão para cuidar [da minha filha], pois não tinha quem ficasse com ela. Por esse motivo a matriculei em período integral. E agora? Quem vai pagar minhas contas? Houve uma reunião, e a coordenação da creche informou que eles não têm culpa pela falta de cinco auxiliares na creche. Tantas pessoas precisando trabalhar, por que não abrem vagas para os próprios moradores? Este bairro é muito carente, as crianças precisam da creche”, disse a mulher.
PublicidadeO relato foi feito nesta quinta-feira (9), mas, de acordo com informações, a situação perdura há três semanas. A denunciante afirma que as crianças estão entrando às 7h30 e saindo ao meio-dia. Em dias comuns, o fim do expediente escolar acontece às 16h40. Isso porque, conforme a mãe, estariam faltando cinco auxiliares de classe.
Ela conta, ainda, que “a unidade está passando por problemas em relação à falta d’água, então, em alguns dias da semana, as crianças são liberadas às 10h”.
A mulher conta que, em relação à falta de auxiliares de classe, foi realizada uma reunião com a coordenação da escola, onde os profissionais explicaram que “a situação não tem prazo de resolução”.
“Eu tinha o meu trabalho e tive que pedir demissão para cuidar [da minha filha], pois não tinha quem ficasse com ela. Por esse motivo a matriculei em período integral. E agora? Quem vai pagar minhas contas? Houve uma reunião, e a coordenação da creche informou que eles não têm culpa pela falta de cinco auxiliares na creche. Tantas pessoas precisando trabalhar, por que não abrem vagas para os próprios moradores? Este bairro é muito carente, as crianças precisam da creche”, disse a mulher.
A mãe, inclusive, colou um bilhete em frente ao portão da unidade, explicando que a redução do período escolar se dá pela falta de profissionais e que “estão aguardando a Secretaria de Educação enviar funcionários para suprir esta carência”.
Diante dos fatos, o Jornal O Dia entrou em contato com a prefeitura, questionando sobre a falta de água e de auxiliares de classe, e aguarda retorno.
Diante dos fatos, o Jornal O Dia entrou em contato com a prefeitura, questionando sobre a falta de água e de auxiliares de classe, e aguarda retorno.
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