Publicado 22/05/2024 16:45
Cabo Frio - Nesta sexta-feira (24), os moradores de Cabo Frio poderão participar da Oficina de Acessibilidade Atitudinal, que irá abordar uma série de ações, que visam não apenas incluir, mas também dar voz e espaço para que grupos vulnerabilizados socialmente se tornem protagonistas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e diversificada.
A oficina que será ministrada pelo instrutor de Libras, Pablo Moura, busca ser uma plataforma que celebra a riqueza de identidades, promovendo a igualdade e o respeito mútuo. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo formulário disponível no link do perfil do projeto no Instagram (@ruacinearte). As atividades serão realizadas a partir das 18h, na sede do Grupo Iguais, localizado à rua Roberto Silveira, 595, bairro São Francisco, próximo à delegacia de Cabo Frio.
A oficina que seria realizada para atender a equipe do projeto, agora atenderá o público em geral, tendo em vista ser um tema tão sensível e necessário para que todas as pessoas aprendam a se expressar e comunicar de forma correta, segundo explicou a jornalista Alexandra de Oliveira, uma das responsáveis pelo projeto Rua Cine Art. O objetivo é transformar espaços públicos nas comunidades Quilombolas de Cabo Frio em cenários mágicos de experiências cinematográficas para os moradores locais. Através da Lei Paulo Gustavo, o projeto Rua Cine Arte, irá acontecer nos dias 6 e 7 de julho, nas comunidades Quilombolas de Maria Joaquina e Botafogo, respectivamente.
A produção do evento é da Ponto Final Soluções em Vídeos, que além das Oficina de Acessibilidade e das exibições de cinema, em um telão em LED gigante, irá promover oficinas de audiovisual para jovens e adolescentes das comunidades.
“O projeto visa levar o encanto do cinema para todos, especialmente aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar em uma sala escura e se perder em uma história na tela grande. Com duas exibições ao ar livre e filmes recém-saídos das salas de cinema, buscamos proporcionar momentos de diversão e cultura para todos”, disse Alexandra.
Durante as oficinas de audiovisual, os produtores irão trabalhar conceitos desde a pré-produção até a finalização de um filme, passando pelo roteiro, captação de imagens e edição. No final do curso, os participantes serão capazes de produzir seu próprio curta-metragem.
“Vamos trabalhar nas oficinas com equipamentos profissionais de áudio e vídeo, mas também vamos dar a opção de produzir o conteúdo utilizando aparelhos celulares e softwares gratuitos, já que todo mundo tem um celular. Queremos que os participantes saiam da oficina capacitados, sabendo transformar uma história em um vídeo”, explicou Marcelo Velloso, diretor do projeto.
Uma oficina será realizada na comunidade Quilombola de Maria Joaquina e outras duas serão realizadas em espaços selecionados pela Escola Estadual da Cultura do Rio de Janeiro (EECRJ), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
FILMES AO AR LIVRE
Entre os filmes que serão exibidos ao ar livre para a população estão “Nosso Sonho”, que conta a história da dupla que fez um grande sucesso nacional Claudinho e Buchecha; o curta “Meu Nome é Maalum”, uma animação infantil, que fala sobre uma menina negra brasileira, que nasce e cresce num lar rodeado de amor e referências afrocentradas; e “Malês”, filme dirigido por Antônio Pitanga, que fala sobre o levante baiano. Produzido por Flávio Tambellini, apesar de ter sua estreia prevista apenas para o final do ano, o filme será exibido em Maria Joaquina, em julho, durante uma sessão especial, onde será realizado também um debate com o público.
Coerente com as lutas de hoje, Antônio Pitanga não faz um filme sobre negros vitimados. Mas sobre um coletivo heroico. “O filme é pensado para ser um grito do que está entalado na garganta”, define Pitanga, que tem Pedro Farkas na direção de fotografia, com trilha sonora de Carlinhos Brown e Antônio Pinto. Além de Camila e Rocco, estão no elenco Wilson Rabelo, Bukassa Kabengele, Rodrigo dos Santos, Patrícia Pillar, Samira Carvalho, Heraldo de Deus, Thiago Justino e Nando Cunha.
Para acompanhar toda programação do projeto, os filmes que serão exibidos e as oficinas, siga o Instagram @ruacinearte.
PublicidadeA oficina que será ministrada pelo instrutor de Libras, Pablo Moura, busca ser uma plataforma que celebra a riqueza de identidades, promovendo a igualdade e o respeito mútuo. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo formulário disponível no link do perfil do projeto no Instagram (@ruacinearte). As atividades serão realizadas a partir das 18h, na sede do Grupo Iguais, localizado à rua Roberto Silveira, 595, bairro São Francisco, próximo à delegacia de Cabo Frio.
A oficina que seria realizada para atender a equipe do projeto, agora atenderá o público em geral, tendo em vista ser um tema tão sensível e necessário para que todas as pessoas aprendam a se expressar e comunicar de forma correta, segundo explicou a jornalista Alexandra de Oliveira, uma das responsáveis pelo projeto Rua Cine Art. O objetivo é transformar espaços públicos nas comunidades Quilombolas de Cabo Frio em cenários mágicos de experiências cinematográficas para os moradores locais. Através da Lei Paulo Gustavo, o projeto Rua Cine Arte, irá acontecer nos dias 6 e 7 de julho, nas comunidades Quilombolas de Maria Joaquina e Botafogo, respectivamente.
A produção do evento é da Ponto Final Soluções em Vídeos, que além das Oficina de Acessibilidade e das exibições de cinema, em um telão em LED gigante, irá promover oficinas de audiovisual para jovens e adolescentes das comunidades.
“O projeto visa levar o encanto do cinema para todos, especialmente aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar em uma sala escura e se perder em uma história na tela grande. Com duas exibições ao ar livre e filmes recém-saídos das salas de cinema, buscamos proporcionar momentos de diversão e cultura para todos”, disse Alexandra.
Durante as oficinas de audiovisual, os produtores irão trabalhar conceitos desde a pré-produção até a finalização de um filme, passando pelo roteiro, captação de imagens e edição. No final do curso, os participantes serão capazes de produzir seu próprio curta-metragem.
“Vamos trabalhar nas oficinas com equipamentos profissionais de áudio e vídeo, mas também vamos dar a opção de produzir o conteúdo utilizando aparelhos celulares e softwares gratuitos, já que todo mundo tem um celular. Queremos que os participantes saiam da oficina capacitados, sabendo transformar uma história em um vídeo”, explicou Marcelo Velloso, diretor do projeto.
Uma oficina será realizada na comunidade Quilombola de Maria Joaquina e outras duas serão realizadas em espaços selecionados pela Escola Estadual da Cultura do Rio de Janeiro (EECRJ), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
FILMES AO AR LIVRE
Entre os filmes que serão exibidos ao ar livre para a população estão “Nosso Sonho”, que conta a história da dupla que fez um grande sucesso nacional Claudinho e Buchecha; o curta “Meu Nome é Maalum”, uma animação infantil, que fala sobre uma menina negra brasileira, que nasce e cresce num lar rodeado de amor e referências afrocentradas; e “Malês”, filme dirigido por Antônio Pitanga, que fala sobre o levante baiano. Produzido por Flávio Tambellini, apesar de ter sua estreia prevista apenas para o final do ano, o filme será exibido em Maria Joaquina, em julho, durante uma sessão especial, onde será realizado também um debate com o público.
Coerente com as lutas de hoje, Antônio Pitanga não faz um filme sobre negros vitimados. Mas sobre um coletivo heroico. “O filme é pensado para ser um grito do que está entalado na garganta”, define Pitanga, que tem Pedro Farkas na direção de fotografia, com trilha sonora de Carlinhos Brown e Antônio Pinto. Além de Camila e Rocco, estão no elenco Wilson Rabelo, Bukassa Kabengele, Rodrigo dos Santos, Patrícia Pillar, Samira Carvalho, Heraldo de Deus, Thiago Justino e Nando Cunha.
Para acompanhar toda programação do projeto, os filmes que serão exibidos e as oficinas, siga o Instagram @ruacinearte.
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