Publicado 01/07/2024 13:52
Cabo Frio - Regina Gonçalves, uma mulher de 48 anos, passou por uma situação constrangedora e dolorosa devido à falta de acessibilidade de um ônibus da Salineira no início da noite desta sexta-feira (28), em Cabo Frio, no bairro Jardim Esperança. Devido ao tamanho da catraca, ela, que tem obesidade, ficou presa por duas horas, e apenas saiu após o auxílio de um mecânico da empresa.
De acordo com a filha de Regina, Helionai Gonçalves, tudo aconteceu por volta das 19h, em um ônibus com destino ao bairro São Cristóvão. A mulher teria solicitado para entrar pela porta de trás do veículo, contudo, o motorista teria afirmado que “por ordem da empresa, não poderia abrir”, fazendo com que ela entrasse pela parte da frente.
Entretanto, segundo Helionai, as roletas dos novos ônibus da Salineira “são muito apertadas”, o que resultou no incidente. Ela contou que chegou a acionar os bombeiros, só que, como a demanda de atendimentos estava muito grande, não foi possível a ida de uma guarnição.
“A solução foi esperar um mecânico da empresa para socorrer minha mãe, que estava com dor, pois estava muito apertada na roleta. Ela estava há horas em pé, sem conseguir se mover, quando foi retirada. Já não estava conseguindo andar, com as pernas inchadas, cheia de dor no abdômen”, contou a filha, destacando que já passou por uma situação parecida, justamente por conta da falta de acessibilidade.
Helionai também mencionou o constrangimento de sua mãe, devido à quantidade de pessoas no ônibus durante o incidente.
“Já passei por essa situação, não é nada agradável. Com certeza irei recorrer, pois somos pessoas de bem e não animais. Muitas vezes pedimos para o motorista nos deixar passar pela porta de trás e ele não permite, às vezes por preguiça, e prefere arrancar com o ônibus e nos deixar sem condução”, disse, pontuando que nem todos os moradores de Cabo Frio são magros.
Na manhã deste sábado (29), Regina necessitou buscar ajuda na emergência, por conta das dores no corpo.
Ao ser questionada sobre o posicionamento da Salineira em relação ao ocorrido, Helionai afirmou que “o motorista pegou o contato [delas], dizendo ter que fazer um relatório, mas a empresa não entrou em contato”.
Diante dos fatos, o Jornal O Dia entrou em contato com a Auto Viação Salineira, em busca de um posicionamento sobre o caso. A empresa, em resposta, enviou a seguinte nota:
“O Grupo Salineira lamenta o ocorrido e esclarece que todos os motoristas são treinados e orientados a permitir o embarque pela porta traseira desde que haja uma impossibilidade de embarque habitual comunicada pelo cliente. A empresa informa que foi oferecido todo o suporte necessário para a cliente durante a dinâmica da ocorrência, entretanto, a passageira não aceitou o encaminhamento ao hospital mais próximo. A Salineira reforça que repudia qualquer forma de constrangimento ou preconceito”
PublicidadeDe acordo com a filha de Regina, Helionai Gonçalves, tudo aconteceu por volta das 19h, em um ônibus com destino ao bairro São Cristóvão. A mulher teria solicitado para entrar pela porta de trás do veículo, contudo, o motorista teria afirmado que “por ordem da empresa, não poderia abrir”, fazendo com que ela entrasse pela parte da frente.
Entretanto, segundo Helionai, as roletas dos novos ônibus da Salineira “são muito apertadas”, o que resultou no incidente. Ela contou que chegou a acionar os bombeiros, só que, como a demanda de atendimentos estava muito grande, não foi possível a ida de uma guarnição.
“A solução foi esperar um mecânico da empresa para socorrer minha mãe, que estava com dor, pois estava muito apertada na roleta. Ela estava há horas em pé, sem conseguir se mover, quando foi retirada. Já não estava conseguindo andar, com as pernas inchadas, cheia de dor no abdômen”, contou a filha, destacando que já passou por uma situação parecida, justamente por conta da falta de acessibilidade.
Helionai também mencionou o constrangimento de sua mãe, devido à quantidade de pessoas no ônibus durante o incidente.
“Já passei por essa situação, não é nada agradável. Com certeza irei recorrer, pois somos pessoas de bem e não animais. Muitas vezes pedimos para o motorista nos deixar passar pela porta de trás e ele não permite, às vezes por preguiça, e prefere arrancar com o ônibus e nos deixar sem condução”, disse, pontuando que nem todos os moradores de Cabo Frio são magros.
Na manhã deste sábado (29), Regina necessitou buscar ajuda na emergência, por conta das dores no corpo.
Ao ser questionada sobre o posicionamento da Salineira em relação ao ocorrido, Helionai afirmou que “o motorista pegou o contato [delas], dizendo ter que fazer um relatório, mas a empresa não entrou em contato”.
Diante dos fatos, o Jornal O Dia entrou em contato com a Auto Viação Salineira, em busca de um posicionamento sobre o caso. A empresa, em resposta, enviou a seguinte nota:
“O Grupo Salineira lamenta o ocorrido e esclarece que todos os motoristas são treinados e orientados a permitir o embarque pela porta traseira desde que haja uma impossibilidade de embarque habitual comunicada pelo cliente. A empresa informa que foi oferecido todo o suporte necessário para a cliente durante a dinâmica da ocorrência, entretanto, a passageira não aceitou o encaminhamento ao hospital mais próximo. A Salineira reforça que repudia qualquer forma de constrangimento ou preconceito”
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