Publicado 26/09/2024 15:18
A partir desta quinta-feira (26), os professores da rede municipal de Cabo Frio iniciam uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após a gestão da prefeita Magdala Furtado (PV) anunciar a intenção de terceirizar a merenda escolar.
Para marcar o início da paralisação, os profissionais da educação, liderados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe Lagos), realizaram nessa manhã, um ato público em frente à Prefeitura Municipal. Em seguida, eles foram até a Câmara Municipal para participar de uma reunião que discutia a terceirização.
PublicidadePara marcar o início da paralisação, os profissionais da educação, liderados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe Lagos), realizaram nessa manhã, um ato público em frente à Prefeitura Municipal. Em seguida, eles foram até a Câmara Municipal para participar de uma reunião que discutia a terceirização.
A principal polêmica é que uma ata assinada pela prefeita Magdala Furtado (PV), transfere a responsabilidade pela alimentação dos alunos nas escolas para uma empresa do Espírito Santo. O valor do gasto com a alimentação, que antes era de cerca de R$ 8 milhões, vai saltar para quase R$ 50 milhões. Além disso, a princípio, servidores seriam proibidos de comer nas unidades. A prefeitura afirmou que a proibição não vai ser mantida.
Os trabalhadores da educação denunciam que a terceirização da merenda representa um risco à qualidade da alimentação oferecida aos alunos, além de precarizar as condições de trabalho dos cozinheiros. “Uma empresa de fora do estado, sem histórico conhecido, vai assumir as cozinhas das escolas, explorando mão de obra e fornecendo alimentos de baixa qualidade”, afirma um dos professores.
Na Câmara Municipal de Vereadores, em protesto, os representantes do Sepe Lagos viraram as costas durante a fala do líder do governo da prefeita Magdala Furtado (PV) e candidato a vice dela, Léo Mendes (MDB). Léo usou a tribuna para tentar defender a ideia da terceirização, mas foi ignorado pela categoria.
Além da suspensão da ata, os grevistas também reivindicam reajuste salarial, plano de carreira unificado e melhores condições de trabalho nas escolas. Segundo os servidores, há dois anos sem reajuste e diversos problemas infra estruturais nas unidades escolares.
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