Em Resende, homem morre por conta de febre amarela Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz
Por O Dia
Campos — Na última medição regular do índice de infestação do aedes aegypti, conhecida como Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti), a prefeitura detectou o preocupante número de 4,4%, considerado de alto risco. A partir desta sexta-feira começa um ciclo de mutirões de combate aos focos do mosquito, principalmente em áreas de risco, como Travessão, distrito que concentra o maior número de casos de chikungunya do município.
Esta semana, as rondas cobrirão a região dos KM 13, KM 15 e do Jardim Aeroporto, além de Travessão. A expectativa é de visitar mais de 12 mil imóveis.
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Calendário das ações de combate ao aedes aegypti em CamposDivulgação prefeitura
“A maior parte dos criadouros do mosquito estão em residências, em vasos de plantas, em ralos pouco usados, lajes e calhas”, alertou Marcelo Sales, diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). “É muito importante que a população colabore, não apenas recebendo os agentes em suas casas, mas fazendo a vistoria de seus quintais”.
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Com o período de chuvas dos últimos meses, o risco de aumento de infestação e, consequentemente de casos de doenças transmitidas pelo aedes aegypti era sabido. O que se refletiu no aumento do número de diagnósticos de chikungunya e do Liraa.
As ações de busca e destruição dos possíveis focos acontecerão todas as sextas, priorizando as áreas onde o Liraa e os casos confirmados são mais elevados.
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Além disso, a secretaria de Educação trabalha com a CCZ para colocar em curso a campanha “Campos contra o aedes aegypti”, a ser realizada nas escolas da rede municipal, para conscientizar alunos, pais, professores, e funcionários.