Publicado 17/03/2022 15:18
Campos - A anulação de provas da “Operação Chequinho” – realizada em Campos dos Goytacazes (RJ) pela Polícia Federal (PF) e a Justiça Eleitoral do município, com foco nas eleições de 2016 -, esta semana, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowisk, ganha repercussão, principalmente pelos “estragos” que teria causado.
Os alvos foram parceiros políticos do ex-governador Anthony Garotinho, alguns eleitos vereadores, mas que acabaram presos e perdendo os mandatos. Um deles foi o ex-vereador Thiago Ferrugem, a quem a anulação beneficia diretamente. O mesmo que disse à época, Garotinho repetiu na manhã desta quarta-feira (16): “foi uma perseguição política”.
O processo gerou discussões em quase todo o país, com inúmeras ações que chegaram a dividir opiniões até mesmo no Judiciário. Mas, nas idas e vindas de julgamentos, Lewandowski deu uma decisão que, segundo Garotinho, não o surpreendeu; o ministro do STF anulou provas apresentadas pela operação.
Uma das peças à época apreendidas e apresentadas como provas para incriminar Garotinho e integrantes do seu grupo político, além da então prefeita Rosinha, foi um computador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.
Ricardo Lewandowisk “detonou” a prova, de forma sucinta, em um dos trechos do julgamento: “como se nota, à míngua da realização de perícia no computador (...), de onde foram extraídos os dados impugnados, constata-se facilmente que não é possível assegurar, com segurança e de forma indene de dúvida, a autenticidade dos elementos informativos coligidos por meio de um pen drive”.
Sem se demonstrar surpreso com a decisão, Garotinho desabafou: “ninguém pode ser condenado por uma folha de papel sem timbre, supostamente elaborada numa secretaria; é um absurdo; estamos há seis anos esperando justiça; minha família sofreu muito e muita gente acreditou nessas invenções”.
Através das redes sociais, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, também se manifestou: “só quem viveu sabe os dias de medo, angústia, solidão e cárcere; fica só uma pergunta: quem vai pagar pelos danos morais, físicos, emocionais e, até mesmo, políticos”?
“Destruíram vidas, famílias e tentaram exterminar um grupo político inteiro por brigas que extrapolaram o limite da ética e da moralidade, e que terão sequelas infinitas”, concluiu o prefeito.
A “Operação Chequinho” foi deflagrada com vista às eleições de 2016. Existiam denúncias de que estaria havendo promessas de troca de votos por inclusões no programa social Cheque Cidadão, do governo da prefeita Rosinha Garotinho.
Thiago Ferrugem, que tentava se reeleger, era um dos acusados; ele ganhou a eleição, mas acabou preso e perdendo o mandato; porém, recorreu e somente agora saiu a decisão, que pode também beneficiar Garotinho e outros envolvidos no processo.
Os alvos foram parceiros políticos do ex-governador Anthony Garotinho, alguns eleitos vereadores, mas que acabaram presos e perdendo os mandatos. Um deles foi o ex-vereador Thiago Ferrugem, a quem a anulação beneficia diretamente. O mesmo que disse à época, Garotinho repetiu na manhã desta quarta-feira (16): “foi uma perseguição política”.
O processo gerou discussões em quase todo o país, com inúmeras ações que chegaram a dividir opiniões até mesmo no Judiciário. Mas, nas idas e vindas de julgamentos, Lewandowski deu uma decisão que, segundo Garotinho, não o surpreendeu; o ministro do STF anulou provas apresentadas pela operação.
Uma das peças à época apreendidas e apresentadas como provas para incriminar Garotinho e integrantes do seu grupo político, além da então prefeita Rosinha, foi um computador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.
Ricardo Lewandowisk “detonou” a prova, de forma sucinta, em um dos trechos do julgamento: “como se nota, à míngua da realização de perícia no computador (...), de onde foram extraídos os dados impugnados, constata-se facilmente que não é possível assegurar, com segurança e de forma indene de dúvida, a autenticidade dos elementos informativos coligidos por meio de um pen drive”.
Sem se demonstrar surpreso com a decisão, Garotinho desabafou: “ninguém pode ser condenado por uma folha de papel sem timbre, supostamente elaborada numa secretaria; é um absurdo; estamos há seis anos esperando justiça; minha família sofreu muito e muita gente acreditou nessas invenções”.
Através das redes sociais, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, também se manifestou: “só quem viveu sabe os dias de medo, angústia, solidão e cárcere; fica só uma pergunta: quem vai pagar pelos danos morais, físicos, emocionais e, até mesmo, políticos”?
“Destruíram vidas, famílias e tentaram exterminar um grupo político inteiro por brigas que extrapolaram o limite da ética e da moralidade, e que terão sequelas infinitas”, concluiu o prefeito.
A “Operação Chequinho” foi deflagrada com vista às eleições de 2016. Existiam denúncias de que estaria havendo promessas de troca de votos por inclusões no programa social Cheque Cidadão, do governo da prefeita Rosinha Garotinho.
Thiago Ferrugem, que tentava se reeleger, era um dos acusados; ele ganhou a eleição, mas acabou preso e perdendo o mandato; porém, recorreu e somente agora saiu a decisão, que pode também beneficiar Garotinho e outros envolvidos no processo.
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