Publicado 01/09/2022 14:26
Campos - Organização criminosa, estelionato, crime ambiental e contra a ordem econômica; as acusações são contra o grupo empresarial Álcool Química (Usina) Canabrava SA, nas pessoas dos ex-diretores Ludovico Tavares, Antonio Luis de Mello e Souza, Rodrigo Luppi e Felipe Bellotti; eles estão sendo dnunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ).
Nesta quinta-feira (01), o Grupo de Atuação Especializada no Combate (GAECO) e a 1ª Promotoria de Investigação Penal de Campos dos Goytacazes, com o apoio da CSI/MPRJ, cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça (TJRJ), em endereços ligados aos denunciados.
Segundo o Ministério Público, “a denúncia, através de interpostas empresas, aponta que eles (os denunciados) adquiriam metanol, substância altamente tóxica, e misturavam ao etanol produzido pelo Grupo Canabrava”, diz, acrescentando: “o álcool adulterado, por sua vez, recebia certificado de qualidade falso e era vendido para as principais distribuidoras de combustível do país”.
Entre as distribuidoras enganadas pelo esquema criminoso estão Ipiranga, Shell e Petrobrás. A estimativa é de que a venda do combustível adulterado possa ter rendido montante superior a R$ 9 milhões aos fraudadores.
O MPER explica (em postagem no site do órgão) que a investigação foi iniciada a partir da representação dos novos gestores da própria empresa, “em virtude da destituição dos denunciados Ludovico Giannatasio e Antonio Luis, que exerciam os cargos de diretor-presidente e diretor-executivo do grupo Canabrava, respectivamente”.
A postagem detalha que o combustível fora do padrão foi identificado por agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que coletaram amostras e constataram que o etanol estava adulterado por metanol: “a apuração sobre a origem do combustível adulterado prosseguiu vindo a ser revelado um esquema milionário que, além de causar prejuízo às distribuidoras, lesou um número incalculável de consumidores que abasteceram seus veículos com combustível adulterado por metanol”.
De acordo ainda com a publicação, a Álcool Química Canabrava também foi denunciada pelo artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998): “a 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJRJ determinou também o bloqueio de bens dos denunciados”.
O atual nome da Usina é Nova Canabrava; está localizada na RJ 224, região norte de Campos dos Goytacazes, quase divisa com o município de São Francisco de Itabapoana. O jornal tentou ouvir os denunciados, mas não conseguiu os contatos; porém ouviu a atual direção da empresa, que se manifestou por meio da seguinte nota:
”A Usina Nova Canabrava esclarece que a adulteração de combustível a que esta ação da Polícia Civil se refere tem relação a fatos ocorridos no ano de 2016 e que, sobre isso, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) já emitiu atestado segundo o qual não foi constatada qualquer adulteração nos reservatórios de etanol da empresa.
Esclarece, ainda, que nem a usina nem nenhum diretor foram alvos da busca e apreensão ocorrida na manhã de hoje. A usina soube do ocorrido através da imprensa. Tão logo seja informada dos autos em curso estará à disposição para maiores esclarecimentos”.
Nesta quinta-feira (01), o Grupo de Atuação Especializada no Combate (GAECO) e a 1ª Promotoria de Investigação Penal de Campos dos Goytacazes, com o apoio da CSI/MPRJ, cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça (TJRJ), em endereços ligados aos denunciados.
Segundo o Ministério Público, “a denúncia, através de interpostas empresas, aponta que eles (os denunciados) adquiriam metanol, substância altamente tóxica, e misturavam ao etanol produzido pelo Grupo Canabrava”, diz, acrescentando: “o álcool adulterado, por sua vez, recebia certificado de qualidade falso e era vendido para as principais distribuidoras de combustível do país”.
Entre as distribuidoras enganadas pelo esquema criminoso estão Ipiranga, Shell e Petrobrás. A estimativa é de que a venda do combustível adulterado possa ter rendido montante superior a R$ 9 milhões aos fraudadores.
O MPER explica (em postagem no site do órgão) que a investigação foi iniciada a partir da representação dos novos gestores da própria empresa, “em virtude da destituição dos denunciados Ludovico Giannatasio e Antonio Luis, que exerciam os cargos de diretor-presidente e diretor-executivo do grupo Canabrava, respectivamente”.
A postagem detalha que o combustível fora do padrão foi identificado por agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que coletaram amostras e constataram que o etanol estava adulterado por metanol: “a apuração sobre a origem do combustível adulterado prosseguiu vindo a ser revelado um esquema milionário que, além de causar prejuízo às distribuidoras, lesou um número incalculável de consumidores que abasteceram seus veículos com combustível adulterado por metanol”.
De acordo ainda com a publicação, a Álcool Química Canabrava também foi denunciada pelo artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998): “a 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJRJ determinou também o bloqueio de bens dos denunciados”.
O atual nome da Usina é Nova Canabrava; está localizada na RJ 224, região norte de Campos dos Goytacazes, quase divisa com o município de São Francisco de Itabapoana. O jornal tentou ouvir os denunciados, mas não conseguiu os contatos; porém ouviu a atual direção da empresa, que se manifestou por meio da seguinte nota:
”A Usina Nova Canabrava esclarece que a adulteração de combustível a que esta ação da Polícia Civil se refere tem relação a fatos ocorridos no ano de 2016 e que, sobre isso, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) já emitiu atestado segundo o qual não foi constatada qualquer adulteração nos reservatórios de etanol da empresa.
Esclarece, ainda, que nem a usina nem nenhum diretor foram alvos da busca e apreensão ocorrida na manhã de hoje. A usina soube do ocorrido através da imprensa. Tão logo seja informada dos autos em curso estará à disposição para maiores esclarecimentos”.
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