Publicado 12/09/2022 19:57
Campos - O atual cenário epidemiológico para doenças como as transmitidas pelo coronavírus, monkeypox e poliovírus, demonstra que Campos dos Goytacazes (RJ) avançou para a fase branca, que corresponde ao Nível I do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais. O quadro sobre pandemia de Covid-19 aponta que o município chegou à fase atual, graças às ações preventivas.
Entre as medidas implementadas estão as restrições, vigilância genômica, testagem em massa, ampliação de leitos, algoritmo de previsão (cruzamento de dados que apontava o estágio da pandemia na semana seguinte) e a estratégia de vacinação.
A constatação foi anunciada na manhã desta segunda-feira (12), durante a virtual 34ª Reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde. O responsável técnico pelo Departamento de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, lembra que Campos registrou duas ondas da Covid-19 em 2022.
“Uma onda aconteceu em janeiro e outra em maio, a partir da entrada da variante ômicron e suas subvariantes: BA.1, BA.2, BA.4 e BA.5”, acrescenta Charbell; ele explica que as subvariantes são menos letais, porém, mais transmissíveis; e observa: “o perfil de acometidos pela doença mudou; são pessoas idosas, com comorbidades e vulnerabilidades clínicas necessitando de internação”.
O secretário de Saúde, Paulo Hirano, reforça que a vacina salvou tantas vidas e permite que hoje Campos esteja na fase branca da pandemia: “em algumas reuniões anteriores já chamávamos atenção que os pacientes internados eram aqueles com comorbidades, com imunodeficiência de algum nível”.
Hirano detalha que os pacientes aos quais ele se refere não tinham a imunização completa, não tomaram a segunda, terceira, a quarta e, muitas das vezes, nenhuma dose da vacina; “isso é um desleixo muito grande, pois são pessoas que estão vulneráveis e com certeza serão acometidos pela doença, podendo não resistir”, acentua o secretário.
Quanto à poliomielite, Paulo Hirano demonstra preocupação com o nível de vacinação baixíssimo no país: “as crianças estão vulneráveis, o vírus está voltando a circular; então, com a globalização em que as pessoas saem de um canto do mundo para o outro rapidamente, essa transmissibilidade vai acontecer, como foi com a Covid-19.
O secretário apela aos pais para que vacinem as crianças abaixo de cinco anos contra a Poliomielite: “é necessário manter nossos pequenos protegidos, evitando levá-los a uma vida de sacrifícios, o que pode ser evitada com a imunização”, alerta Paulo Hirano.
Já a doença monkeypox contabiliza cinco casos confirmados, sendo um óbito, em Campos; outros 12 foram descartados. A reunião durou quase uma hora e contou com a participação de diversas autoridades do setor de saúde, além de representantes de vários seguimentos da sociedade civil organizada.
Por ainda ser a Covid-19 uma doença que preocupa, Paulo Hirano destaca que Campos manterá a testagem em massa, assim como a vacinação diária nos polos e nas escolas através do Programa Saúde na Escola: “quanto às medidas, estas serão atualizadas por meio de decreto municipal a ser publicado ainda hoje”, adianta.
Entre as medidas implementadas estão as restrições, vigilância genômica, testagem em massa, ampliação de leitos, algoritmo de previsão (cruzamento de dados que apontava o estágio da pandemia na semana seguinte) e a estratégia de vacinação.
A constatação foi anunciada na manhã desta segunda-feira (12), durante a virtual 34ª Reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde. O responsável técnico pelo Departamento de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, lembra que Campos registrou duas ondas da Covid-19 em 2022.
“Uma onda aconteceu em janeiro e outra em maio, a partir da entrada da variante ômicron e suas subvariantes: BA.1, BA.2, BA.4 e BA.5”, acrescenta Charbell; ele explica que as subvariantes são menos letais, porém, mais transmissíveis; e observa: “o perfil de acometidos pela doença mudou; são pessoas idosas, com comorbidades e vulnerabilidades clínicas necessitando de internação”.
O secretário de Saúde, Paulo Hirano, reforça que a vacina salvou tantas vidas e permite que hoje Campos esteja na fase branca da pandemia: “em algumas reuniões anteriores já chamávamos atenção que os pacientes internados eram aqueles com comorbidades, com imunodeficiência de algum nível”.
Hirano detalha que os pacientes aos quais ele se refere não tinham a imunização completa, não tomaram a segunda, terceira, a quarta e, muitas das vezes, nenhuma dose da vacina; “isso é um desleixo muito grande, pois são pessoas que estão vulneráveis e com certeza serão acometidos pela doença, podendo não resistir”, acentua o secretário.
Quanto à poliomielite, Paulo Hirano demonstra preocupação com o nível de vacinação baixíssimo no país: “as crianças estão vulneráveis, o vírus está voltando a circular; então, com a globalização em que as pessoas saem de um canto do mundo para o outro rapidamente, essa transmissibilidade vai acontecer, como foi com a Covid-19.
O secretário apela aos pais para que vacinem as crianças abaixo de cinco anos contra a Poliomielite: “é necessário manter nossos pequenos protegidos, evitando levá-los a uma vida de sacrifícios, o que pode ser evitada com a imunização”, alerta Paulo Hirano.
Já a doença monkeypox contabiliza cinco casos confirmados, sendo um óbito, em Campos; outros 12 foram descartados. A reunião durou quase uma hora e contou com a participação de diversas autoridades do setor de saúde, além de representantes de vários seguimentos da sociedade civil organizada.
Por ainda ser a Covid-19 uma doença que preocupa, Paulo Hirano destaca que Campos manterá a testagem em massa, assim como a vacinação diária nos polos e nas escolas através do Programa Saúde na Escola: “quanto às medidas, estas serão atualizadas por meio de decreto municipal a ser publicado ainda hoje”, adianta.
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