Publicado 14/11/2022 20:21
Campos – O comportamento mais endêmico do que epidêmico da dengue registrado em Campos dos Goytacazes (RJ) está gerando preocupação nas autoridades sanitárias do município. Segundo o assessor técnico da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), Charbell Kury, essa oscilação é perigosa, porque ela pré-dispõe o aparecimento de focos do Aedes aegypti.
“Além disso, enquanto as vacinas de dengue não chegam, o trabalho é a prevenção, não só do poder público, mas de todo cidadão”, observa Charbell; ele ressalta que se trata de uma doença infecciosa aguda, uma arbovirose transmitida ao homem através da picada do mosquito transmissor.
De acordo com dados apontados pelo assessor técnico, em Campos, dos quatro sorotipos existentes, o tipo 2, é o que está circulando: “esse sorotipo tem uma característica muito importante, que é fazer quadros muito graves com inflamação na pleura e no coração, além de causar choque, principalmente em crianças”, resume explicando que a dengue vem em períodos cíclicos.
“Dessa forma, quando uma determinada população é exposta a um sorotipo, ela adquire imunidade, no entanto, existem quatro sorotipos”, assinala Charbell comparando: “as grandes epidemias de dengue em Campos e região aconteceram há uns oito anos, com o sorotipo quatro; de lá para cá, todo ano uma população nasce e outra envelhece; então, essa nova população fica suscetível novamente, o que nos preocupa”.
A oscilação apontada pelo médico acontece na primavera antes do verão (períodos de chuva e calor); no momento, a sugestão ideal é prevenção: “a população precisa fazer a sua parte com os seus ‘10 Minutos Contra a Dengue’, para rever em casa pratinhos de plantas que estão com água e qualquer recipiente em que o mosquito possa se reproduzir”, recomenda.
Na última sexta-feira (11), a subsecretaria divulgou balanço indicando 195 casos de dengue confirmados no município, dois de zika e quatro de chikungunya. No caso da dengue, os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, náuseas, mialgia (dor muscular) e manchas pelo corpo.
Os desconfortos podem durar até cinco dias e, em casos mais graves, o paciente pode evoluir para uma dor abdominal intensa, sangramentos, hipotensão, vômitos e diarreia. As ações de combate ao vetor vêm sendo desenvolvidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) constantemente, por meio de mutirões pós-LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti).
De janeiro a maio deste ano, o CCZ realizou mutirões em 18 bairros do município e o secretário de Saúde, Paulo Hirano reforça o alerta: “quero lembrar que só temos dengue porque existe o mosquito transmissor, que é o Aedes aegypti, e 80% dos focos de criadouros estão dentro das residências e nos quintais; portanto, é preciso redobrar a atenção e se responsabilizar pelo seu espaço para que possamos eliminar os focos de mosquito e, consequentemente, a dengue, porque a doença mata”.
“Além disso, enquanto as vacinas de dengue não chegam, o trabalho é a prevenção, não só do poder público, mas de todo cidadão”, observa Charbell; ele ressalta que se trata de uma doença infecciosa aguda, uma arbovirose transmitida ao homem através da picada do mosquito transmissor.
De acordo com dados apontados pelo assessor técnico, em Campos, dos quatro sorotipos existentes, o tipo 2, é o que está circulando: “esse sorotipo tem uma característica muito importante, que é fazer quadros muito graves com inflamação na pleura e no coração, além de causar choque, principalmente em crianças”, resume explicando que a dengue vem em períodos cíclicos.
“Dessa forma, quando uma determinada população é exposta a um sorotipo, ela adquire imunidade, no entanto, existem quatro sorotipos”, assinala Charbell comparando: “as grandes epidemias de dengue em Campos e região aconteceram há uns oito anos, com o sorotipo quatro; de lá para cá, todo ano uma população nasce e outra envelhece; então, essa nova população fica suscetível novamente, o que nos preocupa”.
A oscilação apontada pelo médico acontece na primavera antes do verão (períodos de chuva e calor); no momento, a sugestão ideal é prevenção: “a população precisa fazer a sua parte com os seus ‘10 Minutos Contra a Dengue’, para rever em casa pratinhos de plantas que estão com água e qualquer recipiente em que o mosquito possa se reproduzir”, recomenda.
Na última sexta-feira (11), a subsecretaria divulgou balanço indicando 195 casos de dengue confirmados no município, dois de zika e quatro de chikungunya. No caso da dengue, os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, náuseas, mialgia (dor muscular) e manchas pelo corpo.
Os desconfortos podem durar até cinco dias e, em casos mais graves, o paciente pode evoluir para uma dor abdominal intensa, sangramentos, hipotensão, vômitos e diarreia. As ações de combate ao vetor vêm sendo desenvolvidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) constantemente, por meio de mutirões pós-LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti).
De janeiro a maio deste ano, o CCZ realizou mutirões em 18 bairros do município e o secretário de Saúde, Paulo Hirano reforça o alerta: “quero lembrar que só temos dengue porque existe o mosquito transmissor, que é o Aedes aegypti, e 80% dos focos de criadouros estão dentro das residências e nos quintais; portanto, é preciso redobrar a atenção e se responsabilizar pelo seu espaço para que possamos eliminar os focos de mosquito e, consequentemente, a dengue, porque a doença mata”.
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