Publicado 01/12/2022 15:45 | Atualizado 01/12/2022 15:50
Campos – “Quando os justos se multiplicam, o povo se alegra; o povo se aflige, quando o perverso governa”. O provérbio bíblico define as posições do prefeito de Campos dos Goytacazes (RJ), Wladimir Garotinho, e do governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, refletidas nas articulações que colocaram fim no clima de guerra que havia na Câmara do município, por conta da eleição da futura mesa executiva.
O entrevero se instalou a partir de fevereiro, quando o presidente do Legislativo, Fábio Ribeiro, antecipou o pleito e concorreu à reeleição; saiu vitorioso o líder da oposição, Marquinho Bacellar (Solidariedade), mas, irregularidades apontadas levaram à anulação, gerando conflitos que foram parar na justiça; os resultados desfavoráveis ao grupo de oposição acirraram ainda mais os ânimos, porém, acabou havendo uma trégua natural.
Para selar o entendimento, Wladimir Garotinho e Cláudio Castro decidiram colocar em prática a parceria que têm definida nas causas públicas municipais e interceder pelo equilíbrio; o resultado foi formatado na nova eleição, realizada nessa quarta-feira (30), com vitória de Bacellar, única chapa inscrita.
Fábio Ribeiro (PSD) seria candidato natural, mas não concorreu, fazendo lembrar Dom Pedro no Dia do Fico: “se for para o bem do entendimento em benefício do município, concordo em não concorrer”, disse o atual presidente, ressaltando a iniciativa de Wladimir e o espírito público das partes envolvidas no processo.
“O importante é termos chegado a bom termo, respeitando as ideologias e conscientes de que, independente de sermos situação ou oposição, somos representantes do povo”, resumiu nesta quinta-feira Fábio Ribeiro, confirmando otimismo: “não creio que as palavras empenhadas tenham sido em vão; até prova em contrário, todos os envolvidos são pessoas de bem”.
Marquinho Bacellar obteve 14 votos (houve 10 abstenções e um vereador faltou); ele assume no dia primeiro de janeiro para o biênio 2023/24 e antecipa sua filosofia, em vídeo divulgado após o resultado: “o povo sairá ganhando com uma Câmara independente, mas, a independência não é para atrapalhar o prefeito a governar a cidade”; a proposta de Bacellar é que possa expandir seu olhar, colaborar com a Câmara e o Legislativo também colaborar com ele.
O futuro presidente também destacou a participação do irmão, deputado estadual Rodrigo Bacellar, no apoio à chapa liderada por ele; o parlamentar é secretário estadual de Governo e, embora adversário de Wladimir, da mesma forma que o prefeito, tem relacionamento estreito com o governador, de quem é candidato à Assembleia Legislativa (Alerj).
“Os poderes são independentes e para o bom andamento da cidade devem ser harmônicos”, comentou Wladimir Garotinho, ao parabenizar a chapa eleita: “parabenizo Marquinho Bacellar, aos demais eleitos, e agradeço ao governador Cláudio Castro por ajudar na construção da pacificação”.
O prefeito também assinalou o desempenho de Fábio Ribeiro: “meu amigo Fabio tem feito uma presidência digna, honrada e que contribuiu para o bom andamento da cidade até aqui, com aprovação de projetos importantes para o povo campista”.
Para os demais cargos, foram eleitos Marquinho do Transporte (PDT), 1º vice-presidente; Abdu Neme (Avante), 2º vice-presidente; Maicon Cruz (PSC), 1º secretário; Fred Machado (Cidadania), 2º secretário; Bruno Vianna (PSD), 1º suplente; e Rogério Matoso (União), 2º suplemente.
O entrevero se instalou a partir de fevereiro, quando o presidente do Legislativo, Fábio Ribeiro, antecipou o pleito e concorreu à reeleição; saiu vitorioso o líder da oposição, Marquinho Bacellar (Solidariedade), mas, irregularidades apontadas levaram à anulação, gerando conflitos que foram parar na justiça; os resultados desfavoráveis ao grupo de oposição acirraram ainda mais os ânimos, porém, acabou havendo uma trégua natural.
Para selar o entendimento, Wladimir Garotinho e Cláudio Castro decidiram colocar em prática a parceria que têm definida nas causas públicas municipais e interceder pelo equilíbrio; o resultado foi formatado na nova eleição, realizada nessa quarta-feira (30), com vitória de Bacellar, única chapa inscrita.
Fábio Ribeiro (PSD) seria candidato natural, mas não concorreu, fazendo lembrar Dom Pedro no Dia do Fico: “se for para o bem do entendimento em benefício do município, concordo em não concorrer”, disse o atual presidente, ressaltando a iniciativa de Wladimir e o espírito público das partes envolvidas no processo.
“O importante é termos chegado a bom termo, respeitando as ideologias e conscientes de que, independente de sermos situação ou oposição, somos representantes do povo”, resumiu nesta quinta-feira Fábio Ribeiro, confirmando otimismo: “não creio que as palavras empenhadas tenham sido em vão; até prova em contrário, todos os envolvidos são pessoas de bem”.
Marquinho Bacellar obteve 14 votos (houve 10 abstenções e um vereador faltou); ele assume no dia primeiro de janeiro para o biênio 2023/24 e antecipa sua filosofia, em vídeo divulgado após o resultado: “o povo sairá ganhando com uma Câmara independente, mas, a independência não é para atrapalhar o prefeito a governar a cidade”; a proposta de Bacellar é que possa expandir seu olhar, colaborar com a Câmara e o Legislativo também colaborar com ele.
O futuro presidente também destacou a participação do irmão, deputado estadual Rodrigo Bacellar, no apoio à chapa liderada por ele; o parlamentar é secretário estadual de Governo e, embora adversário de Wladimir, da mesma forma que o prefeito, tem relacionamento estreito com o governador, de quem é candidato à Assembleia Legislativa (Alerj).
“Os poderes são independentes e para o bom andamento da cidade devem ser harmônicos”, comentou Wladimir Garotinho, ao parabenizar a chapa eleita: “parabenizo Marquinho Bacellar, aos demais eleitos, e agradeço ao governador Cláudio Castro por ajudar na construção da pacificação”.
O prefeito também assinalou o desempenho de Fábio Ribeiro: “meu amigo Fabio tem feito uma presidência digna, honrada e que contribuiu para o bom andamento da cidade até aqui, com aprovação de projetos importantes para o povo campista”.
Para os demais cargos, foram eleitos Marquinho do Transporte (PDT), 1º vice-presidente; Abdu Neme (Avante), 2º vice-presidente; Maicon Cruz (PSC), 1º secretário; Fred Machado (Cidadania), 2º secretário; Bruno Vianna (PSD), 1º suplente; e Rogério Matoso (União), 2º suplemente.
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