Representantes do governo municipal e de instituições parceiras se reuniram para definir ações mais urgentes Foto Paulo César Santos/Divulgação
Publicado 23/12/2022 16:05
Campos – Três forças-tarefas formadas, em parceria, pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RJ) estão fazendo levantamento dos danos causados pelas chuvas dos últimos dias aos agricultores de Campos dos Goytacazes.
O diagnóstico é focado nos efeitos das chuvas intensas, que contribuíram para cheias de rios, canais e lagoas nas regiões da Baixada Campista, Lagoa de Cima e em localidades do Baixo Itabapoana, no norte do município, como Espírito Santinho. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom), o resultado será encaminhado ao governo do Estado.
“Os dados levantados, somados aos de outros incidentes como o desabamento de parte do dique do rio Paraíba do Sul, na área central, vão compor o relatório final a ser confeccionado pela Secretaria de Defesa Civil”, diz a Secom, acrescentando que, em seguida, o documento será encaminhado pelo gabinete do prefeito Wladimir Garotinho ao governo estadual, “para a homologação do decreto de estado de emergência em Campos”.
Quarta-feira (21) e ontem, um plano de ações foi traçado, visando atender a demandas mais urgentes; para tanto, estiveram reunidos representantes das secretarias municipais de Agricultura e Defesa Civil; Emarter; Sindicato Rural Patronal de Campos; Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap); e Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan).
O secretário de Agricultura, Almy Junior, explica: “estamos definindo as ações para que possamos, o mais rápido possível, baixar o nível da Lagoa Feia, que já ultrapassou dos 3.25m, e apresentar a avaliação dos danos.”; ele destaca que a Emater tem um papel importante nesse trabalho, por atuar no levantamento e formalizar as informações.
“O diagnóstico objetiva resguardar os produtores, que estão tendo prejuízos com as lavouras inundadas e ainda com gado, que estão ilhados e precisam ser removidos para outros locais”, justifica o secretário, adiantando que “com a homologação do estado de emergência, o produtor terá garantia de acesso a créditos agrícolas e, ainda, recorrer a seguros”.
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