A cavalhada é uma das atrações turísticas da tradicional Festa de Santo Amaro, na Baixada Campista Foto Tarcísio Nascimento/Divulgação (Arquivo Secom)
Publicado 01/06/2023 16:46
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Campos – Fortalecer o conselho municipal junto ao plano de desenvolvimento municipal e regional para que o município consiga novos recursos do Ministério e da Secretaria Estadual de Turismo é o grande desafio do governo de Campos dos Goytacazes (RJ) para o setor.
A afirmação do secretário municipal de Turismo, Hans Muylaert é feita, em conseqüência da divulgação de que Campos está na categoria B da classificação do Mapa do Turismo (MTur), esta semana; de acordo com os critérios, os municípios turísticos brasileiros são classificados de A a E.
A classificação é feita pelo Ministério do Turismo, para que os gestores públicos possam identificar o desempenho da economia no setor; com isso, é possível orientar a geração de políticas assertivas para o desenvolvimento turístico.
Ao todo, a avaliação envolveu 71 municípios fluminenses de 12 regiões turísticas do país: “É uma premissa do Ministério do Turismo, no qual Campos se mantém na categoria B do MTur”, ressalta Hans Muylaert.
O secretário pontua que a participação regional do turismo e a organização do conselho e do trade turístico são fundamentais para dar segmento à proposta do prefeito Wladimir Garotinho com a criação da Secretaria de Turismo.
Hans Muylaert explica que entre as variáveis que determinam a classificação, estão a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e empregos declarados na relação anual de informações sociais; além da estimativa de visitantes domésticos e internacionais, realizada pelo Ministério do turismo.
Outro fator considerado fundamental é a arrecadação de impostos federais informada pelo governo federal, “chegando-se a análise de Cluster, que agrupa os municípios que possuem similaridade. Quanto à categoria A, estão municípios com turismo consolidado.
Na categoria A estão, por exemplos. Angra dos Reis, Búzios; Cabo Frio; Macaé; Paraty; Petrópolis e a capital Rio de Janeiro; a média de empregos é de 2.267; 123 estabelecimentos; 133,9 mil turistas internacionais; 1,5 milhão de visitantes domésticos; e R$ 40,3 milhões de arrecadação federal.
Já no caso da B - onde estão também Araruama, Arraial do Cabo, Nova Friburgo, Rio das Ostras, Teresópolis, Saquarema, entre outros -, as médias são de 270 empregos; 25 estabelecimentos; 5.500 de turistas internacionais; 167 mil de turistas domésticos; e R$ 2,9 milhões de arrecadação federal.
CAMINHO CERTO - A subsecretária de Turismo, Patrícia Cordeiro, presidente do Conselho de Turismo da região da Costa Doce (Conturdoce), comenta que a colocação de Campos na categoria B demonstra que a cidade é de potencial turístico e está no caminho certo, fazendo as políticas públicas corretas.
“O governo tem investido no setor, sempre com a participação da iniciativa priva, da sociedade civil organizada”, constata Patrícia enfatizando: “Entendendo que o turismo é uma grande ferramenta de desenvolvimento econômico e social e é assim que a gente vai continuar - trabalhando em parceria, de forma participativa”.
Na opinião da subsecretária, Campos tem turismo e é uma cidade que está preparada para receber os turistas: “Possui em seu trade turístico o turismo religioso, rural, histórico e de entretenimento, além de belezas naturais na praia e na serra”.
Entre atrativos turísticos do município, Patrícia relaciona Lagoa de Cima; Morro do Itaoca, onde são realizados voos de parapente e asa delta; Farol de São Tomé; “Caminho de Santo Amaro”, entre a sede do município e o distrito que dá nome ao Padroeiro da Baixada Campista; e a tradicional festa do Santíssimo Salvador, Padroeiro de Campos, entre outros atrativos.
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