Autor do projeto, Raphael Thuin afirma que no abrigo são garantidos as animais vários benefícios Foto Divulgação
Publicado 29/06/2023 16:50
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Campos - Audiência Pública realizada na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes (RJ) em maio, com foco em causa animal acaba de resultar na possibilidade de o município criar Abrigos para Animais Abandonados.
O Projeto de Lei é de autoria do vereador Raphael Thuin, sancionada nessa quarta-feira (28) pelo prefeito Wladimir Garotinho: “Ficamos felizes com a publicação da Lei 9.318, que cria os Abrigos Municipais para Animais Abandonados em Campos”, comemora Thuin.
O vereador destaca que o abrigo é uma luta antiga dos protetores dos animais: “Eles enfrentam problemas para cuidar destes animais, considerando que o Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) está com sua capacidade esgotada e não consegue mais atender a demanda”.
Segundo Thuin, o próprio CCZ informa que o número de animais no município ultrapassa 90 mil cães e gatos, sendo que boa parte vive na rua: “A criação desta Lei 9.318 vem ao encontro da nossa luta e do desejo dos protetores dos animais que são incansáveis".
O artigo segundo da lei prevê que no abrigo são garantidos as animais acesso à alimentação, água, cuidados médicos e acompanhamento por profissionais; já o quinto determina a criação de um Comitê composto por profissionais da área de proteção animal, representantes do Poder Público e da Sociedade Civil.
A Audiência Pública reuniu diversas autoridades, mostrando a preocupação com a situação do abandono; ‘Também foi discutida com as autoridades de segurança pública a causa de maus tratos contra os animais; é importante que o município ofereça espaços públicos que garantam o bem-estar e a proteção dos animais”, enfatiza o vereador.
Na opinião da vice-presidente da Associação e Grupos dos Amigos dos Animais, Joseth Bravo, de certo modo, a medida vai desafogar o trabalho das protetoras independentes e minimizar o sofrimento dos animais que vivem nas ruas da cidade: “Nós protetoras estaremos lutando para que esses animais consigam ser adotados; que os Abrigos não sejam uma moradia definitiva”, destaca.
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