Realização da intervenção acontece em um dos hospitais contratualizados do município Foto César Ferreira/Secom
Publicado 24/07/2023 20:05
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Campos – Até outubro, a Secretaria Municipal de Saúde pretende zerar a fila de espera por cirurgias eletivas em Campos dos Goytacazes (RJ). A previsão é baseada no sexto mutirão, que já tem preenchidas as 1.800 vagas liberadas inicialmente para o pré-agendamento, referentes aos dias 18, 19, 20, 21 e 24 de julho.
Lançado oficialmente pelo prefeito Wladimir Garotinho no dia 18 de julho, o 6º Mutirão da Saúde prossegue até dezembro e exige que, para o pré-agendamento, a pessoa deve acessar o site oficial da prefeitura ou se deslocar a uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
A iniciativa acontece em parceria com o Governo do Estado, disponibilizando quatro mil procedimentos para a realização de cirurgias como hérnia, vesícula, ginecológica, urológica, ortopédica, cabeça e pescoço, além de bariátrica e catarata.
A diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA) da secretaria de Saúde, Bruna Araújo, explica que a ação será desenvolvida pela secretaria de Saúde, por meio da rede contratualizada do município: “O total de recursos investidos na ação será de R$ 9.315.503,88, entre verba federal, estadual e aporte municipal”.
Novas vagas serão disponibilizadas até a próxima quarta-feira (26): “A liberação irá acontecer à medida que forem se esgotando”, aponta Bruna; ela pede às pessoas que fizeram o pré-agendamento que compareçam ao Núcleo de Controle de Avaliação no dia e horário marcados.
As pessoas são orientadas a levar os documentos pessoais, pedido original do Sistema Único de Saúde (SUS), que é o encaminhamento médico, cartão do SUS e exames já realizados; o Núcleo fica na Rua Voluntários da Pátria, nº 175.
- Quando o paciente chegar ao Núcleo, ele passará por uma triagem para identificarmos o que está faltando para que a cirurgia aconteça. Feito isso, a gente vai agendar os exames pré-operatórios, a consulta cardiológica para o risco cirúrgico e a consulta com o cirurgião que irá realizar a intervenção em um dos hospitais contratualizados do município – ressalta Bruna.
A procura maior tem sido pela cirurgia de vesícula. “A gente espera zerar a fila das cirurgias nos próximos três ou quatro meses; estenderemos até dezembro para que novas demandas sejam atendidas”, afirma a diretora de auditoria.
- Vamos trabalhar com a demanda existente diária em um fluxo mais rápido para permitir que o paciente tenha o seu procedimento atendido o quanto antes; o paciente sairá da primeira consulta com a data prevista para a cirurgia. A expectativa é a de que, a partir de agosto, sejam realizadas entre 50 e 100 cirurgias por semana – conclui Bruna.
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