Publicado 02/10/2023 19:12 | Atualizado 02/10/2023 23:48
Campos – Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema utilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para o registro de admissões e demissões de trabalhadores no Brasil, apontam que, pelo oitavo mês seguido, Campos dos Goytacazes (RJ) gera saldo positivo em empregabilidade.
O levantamento mostra que, em agosto, o município (quinto mais populoso do estado, com cerca de 483 mil habitantes) totalizou 452 vagas, com destaque para comércio varejista (235 vagas) e serviços (129), indústria (69) e construção civil (79). O total de vagas até agosto atingiu 4965, contra 4.111 do mesmo período em 2022.
A expectativa é de que a folha salarial da prefeitura, com o aumento nominal, contribua para o desempenho futuro de geração de vagas no comércio local. O quadro geral da região Norte Fluminense destaca que foram gerados 1.691 vagas de emprego formal em agosto, com um crescimento de 26,95% em relação a julho.
Com base nos apontamentos do Caged, o economista, pesquisador e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Alcimar das Chagas Ribeiro, detalha que, no mês, Macaé liderou a geração de emprego, com 1.064 novas vagas; seguido por Campos, com 452; e São João da Barra, que gerou 163.
“No acumulado do ano, a região contabilizou 15.196 vagas de emprego concentradas em 43,16% no município de Macaé; 32,28% em Campos; e 19,13% em São João da Barra, com os outros municípios obtendo participações menores”, repercute chagas.
AVALIAÇÃO SETORIAL - O economista pontua que, na avaliação setorial, considerando os principais municípios geradores de emprego (Campos, Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra), as atividades de serviços lideraram o processo com 5.361 vagas criadas.
Dessas vagas, 3.161 são referentes a Campos; Macaé, 1.605; São João da Barra, 532; São Francisco de Itabapoana, 63: “As atividades de construção civil geraram 4.409 vagas, sendo 2.132 em São João da Barra; 2.024 em Macaé; 247 vagas em Campos; e seis em São Francisco de Itabapoana.
Quanto às atividades industriais geraram 3.211 vagas - 2.518 em Macaé; 559 em Campos; e 153 em São João da Barra; tendo São Francisco eliminado 19 vagas industriais no ano: “As atividades agropecuárias geraram 1.173 vagas no ano, sendo 757 em Campos e 434 em São Francisco de Itabapoana; Macaé e São João da Barra eliminaram vagas no setor”, assinala Chagas.
Todos os detalhes estão no portal Conjuntura Econômica Fluminense (Coneflu), do qual Alcimar Chagas é coordenador. Ele conclui que o estado do Rio de Janeiro gerou 40.734 vagas de emprego no ano, com concentração de 80,47% no setor de serviços, enquanto o país gerou 1.388.062 distribuídas em 55,55% em serviços, 16,06% em construção civil, 13,51% na indústria, 7,59% na agropecuária e 7,28% no comércio.
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