"Nosso Lar" visa melhoria das condições habitacionais de pessoas pobres do município

Campos – Maior município do Estado do Rio de Janeiro, com quatro mil quilômetros quadrados de extensão territorial, Campos dos Goytacazes está entre os três que mais evoluíram em saneamento básico no país. Mas, de 240 mil domicílios, cerca de 1.700 não têm banheiro; para melhoria das condições habitacionais de pessoas pobres, o prefeito Wladimir Garotinho acaba de destacar o projeto social Nosso Lar, com investimento de até R$ 20 mil em cada moradia sem infraestrutura.

Em novembro o ano passado, Wladimir recebeu o prêmio “Casos de Sucesso & Inovação e Tecnologia”, concedido pelo Instituto Trata Brasil e Fundação Getúlio Vargas (FGV), em cerimônia realizada em São Paulo. O município havia saltado de 54,36% em 2011 para 84,26% em 2020, tanto no tratamento quanto na coleta em saneamento.

Naquela oportunidade, Wladimir informou que até então (em dois anos), seu governo havia investido R$ 65 milhões em saneamento, e que para 2023 seriam mais R$ 40 milhões em obras de infraestrutura e proteção social. Porém, ele entende que para consolidar a comemoração é preciso que haja melhorias habitacionais para toda população. Nesta quinta-feira (23), o prefeito anunciou, em sua rede social, a receita para amenizar a situação.

Ainda em Brasília, aguardando o embarque no aeroporto para retornar a Campos, Wladimir anunciou que encaminhou à Câmara Municipal o Programa Nosso Lar: “Visa à melhoria das condições habitacionais de pessoas pobres que têm residências fixas há algum tempo no município, sem, no entanto, ter banheiros em condições salubres”.

Segundo Wladimir, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em Campos (na região norte fluminense, com cerca de 500 mil habitantes) tem aproximadamente 240 mil domicílios dos quais 1700 não têm sequer banheiros; sem condição térmica adequada.

“É mais um projeto social, com investimento de até R$ 20 mil em cada moradia, para ajudar o cidadão que passa por momentos de dificuldades; a lei já está na Câmara aguardando apenas aprovação dos vereadores”, resume o prefeito, que estava em Brasília desde o início da semana articulando benefícios para Campos.