Pratos dos vasos de plantas devem ser observados, para que não sirvam de criadouros Foto César Ferreira/Secom
Publicado 06/03/2024 19:50 | Atualizado 06/03/2024 19:50
Campos – A estratégia contra o Aedes aegypti em Campos dos Goytacazes coloca a população como peça fundamental na proposta de não permitir que o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus prolifere. Descarte irregular de lixo é um dos fatores que prejudica, segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que está intensificando o alerta, além das ações que desenvolve normalmente.
O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, compartilha pesquisas que apontam caixas d’água, galões e tonéis, como os criadouros que mais reproduzem o mosquito e, portanto, os mais perigosos. “Isso não significa que se deva descuidar dos pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, bebedouros de animais, pneus, entre outros”, observa.
Barcelos reclama que descarte irregular de lixo tem dificultado o combate ao inseto: “Os materiais que são encontrados nos terrenos, como potes de plásticos, restos de mobiliário, pneus, copos ou garrafas, podem acumular água no período chuvoso e servir de criadouros para o Aedes aegypti. O CCZ disponibiliza gratuitamente, telas de proteção para moradores que possuem caixas d’água sem tampa”.
A sede está localizada na Avenida Presidente Vargas, 132, no bairro Pecuária. O coordenador adverte que o descarte irregular é crime, conforme a Lei Federal n° 9.605/1998, Lei de Crimes Ambientais, com penalidade prevista no artigo 54. “A prática pode levar à reclusão, detenção ou pagamento de multa no valor de até 10 salários mínimos”. Ele aponta que também há “entulhódromos”, para receber os resíduos.
São sete os Pontos de Entrega Voluntária de Entulhos (PEVEs); na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Parque Aurora; Parque Santa Rita, atrás do Hospital Geral de Guarus (HGG); Avenida Zuza Mota; Penha; Caju; Flamboyant e Julião Nogueira. Estão sendo construídos mais três, no Parque Eldorado; Goitacazes e Ururaí. Todos têm área média de 1.600 metros quadrados (cada) e contam com guarita e área reservada para material reciclado.
“O CCZ tem encontrado muitos focos em pratinhos de planta e nos reservatórios que ficam atrás da geladeira, além de vasos sanitários fora de uso e pneus”, pontua Barcelos indicando: “O recomendado é eliminar os pratos de plantas ou furá-los, adicionar areia a eles não é mais recomendado. Já os pneus devem ser mantidos em locais cobertos ou descartados no Ecoponto, que fica na Avenida Carlos Alberto Chebabe, no bairro Ceasa”.
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