Publicado 12/04/2024 21:19
Campos – Sem condições adequadas para ser usado, o prédio da Escola Estadual José Francisco Sales, no bairro do IPS, em Campos dos Goytacazes (RJ), está interditado desde a manhã desta sexta-feira (12). A medida foi adotada pela Defesa Civil municipal, após avaliação técnica.
Há risco de parte do teto desabar, provocado por infestação de cupim; com isso, cerca de 980 alunos ficaram sem aulas e ainda não sabem a solução. No entanto, é provável que passem a estudar no Sylvio Bastos Tavares, no mesmo bairro, até que seja realizada a reforma no Francisco Sales.
De acordo com a prefeitura, a Defesa Civil realizou vistoria técnica no local e o laudo está em fase de análise da equipe técnica, ainda sem parecer preciso: “A escola foi interditada por não apresentar condições de uso no prédio”, resume.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), na próxima segunda-feira (15), equipes de engenharia farão vistoria no colégio para definir o conserto o telhado e retornar às aulas presenciais o quanto antes. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) está acompanhando a situação.
O secretário municipal de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, explica que o diretor administrativo da Seeduc no norte fluminense, Frederico Rangel, havia procurado a Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop) para providenciar o reparo no prédio.
“A Emop solicitou, nessa quinta-feira, que a Defesa Civil fizesse uma avaliação técnica do local e prontamente atendemos”, explica Pascoutto ressaltando que a interdição foi necessária, porque todas as pessoas que estudam e as que trabalham na escola estavam correndo riscos, com a possibilidade de desabamento de parte do telhado.
AGUARDANDO LAUDO - Levantamento prévio aponta que o foco de cupim é grande e está concentrado em um anexo ao prédio da escola. “Tem uma peça estrutural de sustentação da cobertura do madeiramento totalmente apodrecida. A escola está toda comprometida”, relata um dos técnicos da Defesa Civil.
Pascoutto afirma que o resultado da perícia será entregue à Emop no início da próxima semana. A Seeduc reforça que “é necessário aguardar a vistoria dos engenheiros para definir tal ponto, bem como se o reparo poderá ser feito pela própria unidade escolar, em caráter emergencial, ou se precisará do apoio da Emop”.
De acordo ainda com a Seeduc, todos os esforços estão sendo feitos, para resolver a questão no menor tempo possível e que não haverá prejuízo aos alunos, pois todo o conteúdo pedagógico previsto será reposto. É provável que a solução provisória seja no Sylvio Bastos, que fica a quatro quarteirões do Francisco Sales.
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