Publicado 19/04/2024 15:49
Campos – O Heliporto Farol de São Tomé, na “Estrada do Açúcar” em Campos dos Goytacazes (RJ), começa a transportar funcionários offshore por meio da empresa Prio, considerada maior companhia independente de óleo e gás do país. A iniciativa é definida como marco significativo na operação do aeródromo.
O início aconteceu na última terça-feira (16), celebrado pela Infra Operações Aeroportuárias, gestora do heliporto. O transporte passa a ser feito pela companhia Bristow, utilizando duas aeronaves para as atividades da Prio. Executivos das três empresas participaram do lançamento. O superintendente do heliporto, Rosimar Tavares, ressalta que a operação da Prio deverá aumentar o movimento diário do heliponto em cerca de 10%, 120 passageiros a mais atendidos.
“Isso com certeza vai resultar em melhorias e expansões significativas, impulsionando o crescimento do setor offshore e fortalecendo a economia local e nacional”, observa assinalando que “todos saem ganhando: “Não apenas Farol de São Tomé, que terá mais movimento no setor de hotelaria e restaurantes, mas todo município”.
Tavares resume que, atualmente, atuam no heliporto as companhias aéreas Líder Aviação, Omni Táxi Aéreo e Bristow, com uma frota total de 17 aeronaves: “A chegada da Prio é um marco significativo, pois atendíamos apenas a Petrobras, e a Prio chega para somar”, avalia. Para Marcos Toledo, diretor presidente da Bristow no Brasil, a parceria é satisfatória.
“É uma satisfação muito grande ter começado a operação com o novo cliente que é a Prio, uma empresa de grande sucesso no mercado de óleo e gás no Brasil, um cliente fundamental para nossa operação”. Toledo reforça: “Essa parceria é fundamental para o sucesso do negócio e a continuidade em Campos”.
ESTRUTURA - O diretor detalha que a Bristow passa a ter uma operação regular de sete helicópteros no Farol de São Tomé e um de backup, mantendo oito e expandindo o hangar com o apoio da Infra. A Infra aponta novos investimentos no heliporto; entre eles a implementação de novas tecnologias.
Nessa melhoria estão incluídas contagem automatizada de passageiros no embarque e desembarque e equipamentos de inspeção digitalizados para melhorar o fluxo das demandas. “Capacitações e treinamentos constantes de funcionários com base na regulamentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”, acrescenta a Infra.
O Heliporto do Farol de São Tomé tem capacidade para cerca de dois mil passageiros por dia; atende à demanda offshore nas bacias de Campos e Espírito Santo, oferecendo 13 posições para helicópteros grandes, cinco para helicópteros médios e três posições remotas.
CAPACITAÇÃO – Um dia depois de definir a nova portaria para transporte de passageiros, o heliporto realizou (na quarta-feira, 17) um curso de treinamento especializado em segurança operacional; visa atender às aeronaves de asa rotativa e situações de emergência. Mais de 20 agentes de segurança participaram, incluindo policiais militares e guardas municipais.
“O objetivo foi fortalecer a relação institucional e capacitar os policiais no atendimento a ocorrências envolvendo helicópteros”, relata Rosimar Tavares realçando que a atividade é essencial para aprimorar a segurança operacional, “fortalecendo a capacidade de resposta em situações que requeiram um pouso em locais não homologados”.
O superintendente resume que, “durante o treinamento, os participantes aprenderam a realizar o atendimento, com ênfase no pouso seguro, assim como o balizamento de aeronaves, especialmente em estradas, preparando-os para lidar com possíveis situações de crise de forma eficaz, de modo que os pousos e decolagens ocorram de forma segura para os ocupantes das aeronaves, assim como para as pessoas do entorno”.
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