Publicado 05/06/2024 16:06
Campos – Uma conjunção de fatores patrocinados pelo governo municipal contribui para que Campos dos Goytacazes seja o terceiro município no Estado do Rio de Janeiro na criação de empregos, atrás apenas do Rio de Janeiro e Duque de Caxias.
PublicidadeA observação é do diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, o economista Ranulfo Vidigal. Ele aponta que a cidade do Rio foi a que teve melhor saldo (8.570), seguida por Duque de Caxias (1.165), Campos dos Goytacazes (655), Niterói (628), e Macaé (475).
No caso particular de Campos, no norte fluminense, Vidigal pontua que entre os fatores primordiais estão recuperação econômica local; estabilidade financeira do governo Wladimir Garotinho; recuperação gradativa de salários do funcionalismo; parcerias do poder público captando recursos nos orçamentos da União e Estado; além do incremento no investimento único local em infraestrutura.
“A conjuntura é virtuosa, refletida no aumento da massa ampliada de rendimentos do trabalho”, destaca o economista acrescentando que “o estado do Rio mantém a segunda posição no ranking nacional de geração de empregos, nos últimos 12 meses e se destaca com o terceiro maior salário médio de admissão: R$ 2.198,43”.
DADOS DO CAGED - A avaliação do economista nasce de dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Deles constam, ainda, que o estado é destaque no 1º quadrimestre de 2024, com a geração de 57.757 postos de trabalho com carteira assinada.
“Esses números representam um crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram criados 48.713 postos de trabalho; com 16.077 novos vínculos empregatícios foram registrados somente em abril deste ano”. A expectativa de Vidigal é de que a empregabilidade em Campos – que tem quatro mil quilômetros quadrados de extensão territorial e cerca de 500 mil habitantes - ganhe ainda mais musculatura.
Os investimentos feitos pelo governo municipal estão concentrados em obras de infraestrutura; como asfaltamento em inúmeras ruas e avenidas; construção de praças e de pontes e outras estruturantes. O economista enfatiza que as iniciativas são em número elevado e fortes aquecedoras na geração de empregos.
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