Publicado 12/06/2024 17:37 | Atualizado 12/06/2024 17:37
Campos - A revitalização do Centro Histórico de Campos dos Goytacazes (RJ), realizada pelo governo municipal, está na fase de execução das ações, com base no levantamento dos reparos necessários. A partir de então, haverá ocupação cultural, com atenção e interesse turístico para o espaço.
PublicidadeA coordenação das demandas é da Secretaria de Turismo, cuja secretária, Patrícia Cordeiro, reuniu diversos órgãos municipais, empresários e representantes de entidades ligadas ao comércio, na manhã dessa terça-feira (11), para avaliar o andamento dos trabalhos, iniciados em abril deste ano.
As ações envolvem as secretarias de Obras e Infraestrutura; Serviços Públicos; Ordem Pública; Desenvolvimento Humano e Social; Guarda Civil Municipal; e o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT). “Na primeira etapa das ações, as necessidades principais do centro foram levantadas; agora a gente está na fase de execução”, resume Patrícia.
A secretária explica que a visita feita, em conjunto, à região central aonde as obras acontecem, foi para ver como as coisas estão se desenrolando: “O que a gente percebe é que os serviços estão sendo entregues, mas muita coisa depende também da reeducação da população para utilização do centro”, comenta.
O início da terceira etapa está prevista para setembro. Segundo o secretário de Obras, Fabrício Ribeiro, entre as intervenções feitas pela pasta estão reparos das calçadas, reposição das pedras portuguesas, das placas de granito no piso e nos totens, entre outras: “A recuperação é muito positiva”, avalia.
DESCARTES DAS LOJAS - Ribeiro ratifica que levantou a demanda, e em determinação do prefeito Wladimir Garotinho, está recompondo as pedras portuguesas, restaurando os postes, os vasos e a recuperação de tampões de bueiro. A secretária de Serviços Públicos, Simone Muniz, também pontua o que está sob sua responsabilidade.
Uma das iniciativas será espalhar placas de orientação aos lojistas sobre quais os melhores horários para o descarte das lojas: “A programação de limpeza é diária no centro, onde temos nosso maior efetivo atuando. Às 6h30 a equipe já começa a atuar, pegando todo o quadrante do Mercado Municipal até a Beira-Rio”.
Simone assinala que o trabalho é feito em dois turnos efetivamente no centro; mas, lamenta: “Infelizmente, a gente tem alguns problemas no centro, como tem em todos os centros públicos, com relação à questão de conscientização. Já recolocamos as lixeiras, não só uma, mas várias vezes; porém, o vandalismo acontece”.
Quanto à participação do IMTT, o vice-presidente do órgão, Davi Alcântara, faz um resumo: “Temos feito no momento a sinalização vertical e horizontal do entorno da Praça São Salvador; além da instalação de paraciclos na região central; em conjunto com a Secretaria de Ordem Pública, estamos fazendo a instalação de câmeras que vão dar mais segurança ao munícipe que utiliza a região do calçadão”.
MAIS SEGURANÇA - Maxwell de Araújo, secretário de Ordem Pública, reforça que vem fazendo o ordenamento do espaço, juntamente com a Guarda Municipal. Orientamos as pessoas a não andarem de bicicleta no calçadão; também fiscalizamos ambulantes que tentam comercializar produtos sem nota e ainda temos o trabalho, junto com as assistentes sociais, de fazer o mapeamento da população de rua”.
Sobre as pessoas em situação de rua, a secretária de Desenvolvimento Humano e Social Aline Giovannini detalha: “Nossa pauta vai ser justamente para intensificar o trabalho de abordagem social, que é um dos serviços que temos para que as pessoas realmente sintam vontade de ir para os abrigos, como o Centro Pop, e outros três acolhimentos que temos no município de Campos”.
Na avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), José Francisco Rodrigues, a prefeitura já fez alguma coisa, mas ainda há ações a serem feitas: “Temos que ter um olhar do turismo, para que o turista que chegar aqui, tenha uma visão melhor do centro”.
Atenção especial aos bustos e monumentos tombados no âmbito municipal é atribuição do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam); que tem apoio de outros órgãos do poder público para o estudo de soluções e intervenções para cada situação de danificação causada por vandalismo.
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