Tânia Alberto explica que, em todo estado, serão realizados 10 encontros regionais Foto Mauro Antônio/Divulgação
Publicado 13/06/2024 13:55
Campos – A promoção de plena alfabetização de estudantes matriculados em turmas de anos iniciais da rede públicas municipal pode garantir a Campos dos Goytacazes (RJ) o "Prêmio Magda Soares: Transformando Vidas Pela Leitura", no final deste ano.
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Na última terça-feira (11), a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia do município, Tânia Alberto, participou do "Encontro Regional de Mobilização e Partilhas de Saberes e Boas Práticas", no Liceu de Humanidade de Campos, cujo objetivo foi selecionar o professor autor de boas práticas na sala de aula, que vai concorrer à etapa estadual do prêmio.
Tânia Alberto explica que o prêmio representa um concurso por meio do qual a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação: “Em todo estado serão realizados 10 encontros regionais de boas práticas e um grande encontro estadual, que será a culminância dos encontros regionais”.
Segundo a secretária, “em cada Encontro de Mobilização haverá uma Comissão Julgadora, composta pelos Articuladores Municipais e Estaduais, que vai selecionar as três melhores boas práticas, que ao final desse encontro receberão prêmios”. Também participaram do encontro representantes de São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Quissamã, Rio das Ostras, Carapebus e São Fidélis.
Na oportunidade, a professora e escritora Magda Soares (que dá nome ao prêmio), foi homenageada; ela é referência na alfabetização brasileira. Tânia Alberto ressalta a importância da alfabetização nesse em um tempo onde a tecnologia se faz cada vez mais presente:
“Enfrentamos um momento dificílimo na educação pública básica, porque vivemos uma transição de mundo analógico para a vida digital”.
FUTURO DE TODOS - “Nós, os adultos, somos analógicos, as crianças já estão no mundo digital e como é que nós faremos essa transição para preparar o futuro de todos? Esse é o futuro de todos nós”, observa a secretária concluindo: “Então é necessário compartilharmos, e ao fazer isso, que a gente contamine cada vez mais os nossos professores, os nossos profissionais de educação que estão nas escolas e principalmente a sociedade, que precisa sim se ver como uma sociedade que educa junto com a escola ".
A representante de Campos é Luciana Maraia, com o trabalho de Cartografia Social como forma de linguagem representativa, pensando na questão da alfabetização como desenvolvimento social. A professora atua na Escola Municipal Doutor Francisco Manoel Pereira Crespo, no Parque Santos Dumont, e está há 21 anos na Rede Municipal.
Luciana Maraia resume que fez um trabalho sem a pretensão de concorrer: “Eu queria apenas que os alunos compreendessem o uso social da escrita, ou seja, que a gente escreve para o outro entender". A proposta é que, desde a alfabetização, a criança entenda que tudo faz parte de uma relação de reflexão crítica, “com um cotidiano de escuta, fala, diálogos e movimentos coletivos”.
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