Publicado 16/06/2024 13:03 | Atualizado 16/06/2024 13:04
Campos – Considerada um dos cartões postais e ponto turístico do patrimônio histórico do município, a Igreja Nossa Senhora da Lapa, às margens do Rio Paraíba, no centro da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), passará por processo de revitalização, com apoio do governo municipal.
PublicidadeA igreja é administrada pela Santa Casa de Misericórdia e receberá nova pintura, seguindo as diretrizes de segurança e preservação do patrimônio histórico. A iniciativa envolve também a empresa Neves e Rangel Tintas, que cederá o material e ficará responsável pela execução do trabalho.
Uma reunião às 15h desta segunda-feira (17), na igreja, entre representantes da Secretaria de Turismo e da Santa Casa, oficializa a estratégia e anuncia a parceria. Por ser um dos bens tombados do município, o Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam) teve que autorizar o serviço.
O subsecretário, Edvar Junior, afirma que sempre foi um apaixonado pelo patrimônio histórico e incentivador da cultura da cidade. “A Igreja da Lapa é um ponto turístico do município que vai ser recuperado, dentro das ações de revitalização do Centro Histórico de Campos, que têm a coordenação da Secretaria de Turismo”, pontua.
FATOS HISTÓRICOS - Edvar lembra que, em breve, a sede da secretaria de Turismo passará a funcionar no Cais da Lapa, próximo da igreja. Além da fachada, a parte externa do prédio também passará por procedimentos. O subsecretário recorre a dados históricos, para apontar que a construção da igreja começou em 1740.
“Possuía duas torres, mas em 1863 uma faísca elétrica fundiu a cruz das torres situadas no lado esquerdo do templo, causando sérias avarias”, resume acentuando que, em 1872, a estrutura foi reformada pela primeira vez e, no século XIX, o prédio serviu como sede do Liceu de Humanidades.
A localização exata da igreja é em uma curva, no bairro da Lapa, de frente para o rio; a instituição (também conhecida como Asilo da Lapa) tem seu trabalho voltado às meninas órfãs das comunidades de baixa renda. Trata-se de uma das mais antigas do município.
De acordo com postagem no site Brasil Viagem, “no prédio funcionou como um anexo do quartel do Destacamento de Milicianos; no século XIX, foi destinado ao Seminário”, até servir de sede do Liceu de Humanidades, tradicional colégio da rede estadual.
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