Pablo Malafaia é um artista visual campista da nova geração, com grande potencial Foto Divulgação
Publicado 18/06/2024 14:41 | Atualizado 18/06/2024 16:26
Campos – Com trabalhos produzidos entre 2022 e 3023, reconhecidos no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará, o artista visual campista Pablo Malafaia expõe 17 obras de arte durante a exposição "Ainda falo de pessoas e lugares que não conheço", dia seis de julho, no Ateliê Matheus Crespo, no centro de Campos dos Goytacazes (RJ).
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Além de observar o cotidiano, Malafaia potencializa as expressões das pessoas. O próprio explica que suas intervenções urbanas são feitas a partir de técnicas mistas, passando pelo grafite, colagem e stencil. Ele define a arte como grande potencializador das expressões de pessoas que o afetam.
“Meu trabalho está ligado diretamente ao meu cotidiano comum, e essa atração pelas expressões corriqueiras começou devido às interações e observações a cada trabalho feito na rua, onde comecei a me comunicar com a cidade através da arte urbana”, relata o artista realçando: “Desde então, comecei a observar as coisas em minha volta um tanto diferentes como pessoas, lugares e seus costumes”.
A gerente do projeto, Anna Franthesca, assinala que, haverá uma instalação para que os visitantes possam interagir com a arte: “Vamos ter uma escultura interativa em tamanho real com a ideia de proporcionar uma conexão mais participativa das pessoas que estiverem visitando a exposição”, resume.
“A arte, principalmente a arte urbana, provoca a gente a sair do lugar comum, a mergulhar nesse universo”, comenta a gerente destacando que o projeto foi aprovado em primeiro lugar no edital “Apoio às Artes Visuais – Olhares das Artes RJ”, que apoiou financeiramente 20 projetos de exposições de artes visuais ou chamada emergencial de apoio às artes visuais do Estado.
A exposição será realizada até o dia 17 de agosto: de terça à sexta, das 9h às 20h; aos sábados, das 14h às 19h. “Enquanto um artista negro, Pablo Malafaia tem a sensibilidade necessária para trazer uma representação de pessoas negras distante dos estereótipos e do exotismo”, enfatiza Anna Franthesca. O Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, apoiam a exposição.
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