Rodrigo Carneiro aponta que município mantém a tendência de queda nos casos de dengue Foto Kelly Maria/Divulgação
Publicado 25/06/2024 17:39
Campos – Apesar da estabilidade no número de casos, o município ainda está em situação de emergência de saúde pública por dengue, observa o diretor de Vigilância em Saúde de Campos dos Goytacazes (RJ), Rodrigo Carneiro. Ele defende a manutenção das medidas de prevenção e controle por parte do poder público e, principalmente, da população.
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Nessa segunda-feira (24), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) liberou mais um boletim semanal de dengue e outras arboviroses. Um dos dados confirmados é que 80% dos focos do Aedes aegypti (transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus), ainda são encontrados em ambientes domiciliados.
“O município de Campos mantém a tendência de queda do número de casos de dengue”, pontua Carneiro analisando: “Nós já passamos pelo pico de infecções e de novos casos, porém, mesmo com a diminuição, ainda há pessoas se infectando e procurando os nossos serviços de saúde. Reforço que, a população deve manter-se vigilante para que a gente não sofra o risco de passarmos por um novo aumento do número de casos”.
A Subsecretaria de Vigilância resume que, da 1ª a 25ª Semana Epidemiológica (01/01/2024 a 22/06/2024), são 15.320 notificações para dengue e 919 relacionadas à chikungunya; estão registrados menos de 500 casos de dengue por semana e 50 de chikungunya. O mês de março registra maior pico da dengue com 4.655 notificações; seguindo de abril, 3.496; fevereiro, 3.254; e maio, 2.423.
Em janeiro estão apontados 868 casos; enquanto que junho, ainda em andamento, são 624. Quanto à chikungunya, é constatado pico em abril, 314 notificações; seguido de maio, 295; março, 157; e fevereiro, 68. Em janeiro o levantamento aponta 48; e junho soma, até o momento, 37.
O diretor em Vigilância reforça que, mesmo com o cenário de estabilidade, os cuidados devem ser mantidos, por serem doenças endêmicas e com alta taxa de letalidade: ”Dos casos registrados no município, há três óbitos em decorrência da dengue, sendo um por coinfecção dengue/leptospirose, e um óbito por chikungunya”.
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