Publicado 03/08/2024 01:47 | Atualizado 03/08/2024 09:16
Campos – A campanha SOS Ao Livro Verde, que aos 179 anos de fundação fechou as portas no dia 13 de novembro do ano passado, acaba de ganhar reforço bastante significativo. Trata-se de um Grupo de Trabalho Executivo (GTE) criado pelo prefeito de Campos dos Goytacazes (RJ), Wladimir Garotinho, para avaliar alternativas de preservação e perenização da livraria mais antiga do Brasil.
PublicidadeCom a iniciativa – por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) -, Wladimir cumpre compromisso assumido com o Comitê Organizador da campanha e com a sociedade civil campista, no dia 13 de junho, quando recebeu o relatório final do movimento, em seu gabinete, entregue pelo presidente da comissão, jornalista e advogado Adelfran Lacerda.
A criação do GTE está oficializada na Portaria número 023/2024, assinada pela presidente da FCJOL, Fernanda da Silva Campos e publicada nessa sexta-feira (2) no Diário Oficial do Município. Lacerda explica que, em prazo de 60 dias, prorrogáveis, o GTE deve apresentar relatório final sobre a apreciação, avaliação e indicação ao governo municipal, de propostas viáveis, possíveis e oportunas.
O grupo também terá de apontar alternativas, atividades e ações que visem à preservação e a perenização de Ao Livro Verde, que este ano completou 180 anos de existência; é considerada patrimônio histórico e cultural de Campos, de acordo a Lei Municipal no. 9.360.
Paritariamente, o GTE é composto por Fernanda da Silva Campos (presidente da FCOL); Andrea Sodré (Assessora Jurídica da FCJOL) e Leonam Menezes Rodrigues (Subprocurador Geral do Município), representantes do governo. Integrantes da sociedade civil e do Comitê
Organizador da Campanha SOS Ao Livro Verde são Adelfran Lacerda (Instituto Histórico e Geográfico de Campos); Genilson Paes Soares (Academia Campista de Letras - ACL) e Leonardo Castro de Abreu (Associação Comercial e Industrial de Campos – ACIC).
Organizador da Campanha SOS Ao Livro Verde são Adelfran Lacerda (Instituto Histórico e Geográfico de Campos); Genilson Paes Soares (Academia Campista de Letras - ACL) e Leonardo Castro de Abreu (Associação Comercial e Industrial de Campos – ACIC).
PATRIMÔNIO - Em setembro de 2023, Wladimir Garotinho sancionou lei, concedendo a Ao Livro Verde (fundada em julho de 1884) o título de Patrimônio Histórico Cultural de Campos. Dois meses depois, mergulhada em crise financeira milionária, a livraria perdeu a condição de continuar com as portas abertas.
Vários fatores contribuíram; mas, o peso maior está na crise no mercado livreiro nacional, com reflexos fortes no interior do estado do Rio de Janeiro, gerando queda drástica na venda de livros e também de material didático, que passou a ser comercializado pelos próprios estabelecimentos de ensino.
Adelfran Lacerda acredita na possibilidade de volta por cima; partiu dele (por questão sentimental de cliente da livraria) a iniciativa de lançar o SOS Ao Livro Verde e a repercussão ganhou nível nacional. A criação do GTE é avaliada pelo jornalista como “mais um fruto da campanha” e resume seu otimismo filosofando: “Ao Livro Verde respira; enquanto há vida há esperança”.
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