Representantes de vários municípios da região norte participaram da ação em Campos Foto Divulgação
Publicado 15/08/2024 18:05
Campos - Ações de educação ambiental, visando prevenir queimadas que podem resultar em incêndios florestais, especialmente, durante o período de estiagem (maio a setembro), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciou nesta quinta-feira (15) a Operação Fumaça Zero na região norte do Estado do Rio de Janeiro.
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A iniciativa tem parceria de 64 municípios de todo o estado, o que representa 70% do território fluminense. A ação inicial aconteceu no Parque Estadual da Lagoa do Açu (Pelag), no Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes; contou também representantes dos órgãos ambientais e da Defesa Civil de Carapebus, Conceição de Macabu, Quissamã, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra.
O subsecretário de Defesa Civil de Campos, major Edson Pessanha, O subsecretário de Defesa Civil de Campos, major Edson Pessanha, considera operação positiva: “Os cuidados para se evitar fogo em vegetação precisam ser redobrados no período da estiagem. A conscientização e a prevenção devem andar juntas”, defende.
O chefe do Núcleo de Defesa Florestal, Israel de Andrade Lima, explica que o Fumaça Zero prevê uma aproximação com a comunidade para conscientizá-la sobre os riscos que a prática de queimadas pode ocasionar para as florestas. O superintendente do Pelag, Samir Mansur, reforça e destaca a importância do programa na prevenção de incêndios florestais,
“Sabemos dos danos causados por esses incêndios na nossa região, e a melhor forma de combatê-los é a prevenção”, realça Mansur assinalando que a proposta da Fumaça Zero é integrar os órgãos e instituições públicas para uma ação conjunta por meio de notificações preventivas e operações de fiscalização.
NOTIFICAÇÕES - A operação está na quinta fase e consta de notificações preventivas, rondas de monitoramento e educação ambiental para os moradores que vivem próximos às unidades de conservação estaduais e uma série de outras ações para evitar incêndios florestais. De acordo com Israel de Andrade, em 2023, 27 municípios participaram, tendo sido feitas 1040 notificações em 129 dias de operação.
Já neste ano, em apenas 44 dias de operação, o número de notificações preventivas ultrapassa 600: “A educação ambiental é fundamental para que haja um melhor entendimento sobre os riscos das queimadas”, enfatiza o chefe do Núcleo de Defesa Florestal.
A proposta é reduzir o número de grandes incêndios e expandir o programa para todo o Estado do Rio de Janeiro. Entre as principais causas dos incêndios florestais destacadas durante o evento estão: descartar pontas de cigarro acesas em trilhas ou estradas; soltar balões; queimar o lixo doméstico; e fazer queimadas para limpar pastagem ou plantio agrícola.
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