Silvio Souza e Nelma de Carvalho foram preparados exclusivamente para atuação no sistema Foto Kaná Manhães/SecomSilvio Souza e Nelma de Carvalho foram preparados exclusivamente para atuação no sistema Foto Kaná Manhães/Secom
Publicado 14/09/2022 14:11
Carapebus - O índice de violência contra mulheres em Carapebus (RJ) é preocupante; de acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Cristiano Teodoro Rangel, 70% das ocorrências registradas pela instituição este ano no município são relacionadas à violência doméstica e familiar.
Diante do quadro, o governo municipal decidiu investir na segurança pública relacionada ao sexo feminino, através da Patrulha Maria da Penha; o sistema envolve os guardas municipais Silvio Souza dos Santos Júnior e Nelma de Carvalho.
Os dois guardas foram preparados exclusivamente para a Patrulha; em agosto, eles participaram do 1º Curso Patrulha Maria da Penha, no auditório da Pesagro em Macaé e já estão em ação; a iniciativa de colocar em prática o programa foi do prefeito Bernard Tavares Cruz.
Na opinião de Bernard, a aquisição da viatura Patrulha Maria da Penha é importante não só para oferecer mais segurança às mulheres do município, mas também demonstra o trabalho em conjunto que vem sendo realizado com os vereadores.
O prefeito lembra que a patrulha Maria da Penha foi uma indicação do vereador Luciano Deuti: “prontamente a proposta foi atendida pelo nosso governo, porque entendemos que ninguém governa sozinho e precisamos estar cada vez mais alinhados com o legislativo”.
O secretário de Segurança e Trânsito, Luiz Aladoga, comenta que a aquisição da Patrulha e a qualificação dos dois guardas civis municipais que atuam nos atendimentos, serão reforços na segurança das mulheres.
“Nós sabemos que em grande parte dos casos, o agressor volta a procurar a vítima, seja pessoalmente ou por ligações telefônicas, mensagens no celular e”, aponta o secretário, que garante: “com a Patrulha, vamos inibir que esses fatos ocorram e assim evitar novos casos de agressões”.
“Em agosto tivemos seis casos registrados de violência doméstica contra a mulher”, destaca Cristiano Teodoro, que orienta: “é muito importante que a mulher, vítima de violência, não se cale e denuncie o agressor; nossa Central de Operações 153 estará sempre pronta para atender os casos e a equipe qualificada de prontidão para os primeiros atendimentos às vítimas”.
O comandante da GCM explica que a atuação dos agentes será durante o horário de expediente e quando forem acionados pela Central de Operações 153: “o atendimento à mulher vítima de violência começa já no acionamento da equipe”.
O sistema define que, ao serem acionados, os agentes se deslocam até a vítima e inicia o procedimento, que começa no encaminhamento hospital, de onde é adquirido o relatório médico; “posteriormente, a vítima é encaminhada à delegacia de polícia e o agressor preso”.
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