Não vacinação contra febre aftosa é considerada crime federal e gera punição ao produtor

Carapebus – “O produtor rural que não vacinar seu rebanho receberá multa por animal, e ainda ficará impedido de encaminhar o leite recolhido para as cooperativas da região; também não poderão sair com os animais da propriedade”.
O alerta é da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Pesca de Carapebus (RJ), que chama atenção dos produtores rurais para o prazo de vacinação contra febre aftosa que acontece em maio e é facilitada pelo governo municipal.
A orientação é procurar a secretaria durante o horário comercial para atualizar a quantidade do rebanho bovino e também agendar a visita de um técnico na propriedade para imunizar os animais. “A campanha acontece todos os anos, nos meses de maio e novembro, com intuito de proteger os bovinos”, resume a Secretaria de Comunicação (Secom).
Com base em critérios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a Secom enfatiza que “a não vacinação ou a omissão de um animal com o vírus são fatores considerados crime federal”; e lembra: “houve inversão das estratégias da vacina contra febre aftosa em 2023”.
É que a primeira etapa no mês de maio será destinada aos bovinos e bubalinos de todas as idades e a segunda fase em novembro aos animais com até 24 meses. De acordo com o Mapa, quem precisar comprar as vacinas deve adquiri-las nas revendas autorizadas e manter entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização.
Para a aplicação, a orientação é usar agulhas novas: “Além da vacinação, os produtores devem fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal; a declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados”, pontua o ministério.