Durante palestra, no prédio da Estação Cultural, Kenya Mayrink orientou sobre prevenção Foto Secom/Divulgação
Publicado 01/02/2024 18:32
Carapebus – O "Janeiro Roxo", com foco na conscientização sobre a hanseníase, foi encerrado com capacitação e ação intensiva contra a doença, em Carapebus (RJ). A iniciativa da Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde teve como lema "A doença tem cura, procure os cuidados", abordado em palestra de Kenya Thomaz Mayrink, coordenadora do Programa Tuberculose e Hanseníase.
Realizada no prédio da Estação Cultural, a capacitação contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Marcelo Queiroz. Ele destaca que Carapebus passou mais de oito anos sem identificar casos da doença, devido à falta de comprometimento de gestões passadas. “Contudo, no último ano, a gestão municipal empenhou-se e dedicou profissionais à descoberta de casos na cidade”, assinala.
Para marcar a campanha, durante todo o mês, o governo municipal promoveu ações para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase. Kenya Mayrink ressalta a necessidade de um diagnóstico precoce, realçando que a hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium lepra ou bacilo de Hansen e passível de cura: “Os sinais da doença manifestam-se por meio de lesões na pele, manchas e alterações neurológicas específicas”, aponta.
A coordenadora orienta que, ao identificar os sinais, a pessoa deve buscar avaliação e exames em uma unidade de saúde, ou o Programa de Controle da Hanseníase: “O diagnóstico precoce é fundamental para reduzir as chances de sequelas para o paciente, e a participação ativa na busca por cuidados é crucial para a prevenção e tratamento eficaz da hanseníase”.
Marcelo Queiroz reforça a posição de Kenya Mayrink sobre a importância de um diagnóstico breve: “O tratamento é realizado por meio de comprimidos fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde e deve ser seguido diariamente até o término para alcançar a cura; caso não seja tratada, a hanseníase pode causar lesões severas e irreversíveis”, alerta o secretário.
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