Fernando MansurO DIA
Publicado 29/01/2023 06:00
Explica-nos William Q. Judge – no seu livro Ecos do Oriente, Vol. III, p. 218 – que “a Teosofia vê que o homem é um ser complexo, cheio de forças e faculdades que ele usa em um corpo aqui na Terra. O corpo é apenas uma parte de sua roupa; ele mesmo mora também em outros lugares.
Ele é um ser triplo de corpo, alma e espírito. E assim como ele é triplo, também o é a natureza material, psíquica ou astral e espiritual. A parte material da natureza governa o corpo, o psíquico afeta a alma, e o
espírito vive no espiritual, estando todos unidos.
Se fôssemos apenas corpos, poderíamos muito bem entrega-los à natureza material e ao túmulo, mas ao nos precipitarmos para fora do material, devemos nos projetar no psíquico ou no astral. E como toda a natureza procede com regularidade sob o governo da lei, sabemos que cada combinação tem seu próprio período de vida antes que uma separação natural das partes componentes possa ocorrer. Se nós as
separamos violenta e prematuramente, certas consequências devem ocorrer.
Cada constituinte requer sem próprio tempo para dissolução. E o suicídio sendo uma destruição violenta do primeiro elemento – o corpo – os outros dois, a alma e o espírito, são deixados sem seu instrumento natural. O homem então está meio morto e é compelido pela lei de seu próprio ser a esperar até que o termo natural seja alcançado.
Há então uma perturbação da harmonia geral, que é um pecado maior do que muitos homens pensam. Eles se consideram sozinhos, separados, mas estão conectados em todo o mundo com todas as outras almas e mentes. Assim, todos sofrem.
Mas dê aos homens a chave de sua própria natureza, mostre-lhes como a lei governa aqui e além da sepultura, e seu bom senso fará o resto.” Para aprender é preciso viver. Vivamos. Aprendamos. Vamos!
Fernando Mansur
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