Cosmogonia esotérica

Às vezes nos confundimos com nomes e conceitos, principalmente os relacionados com grandes ideias universais e referentes ao Cosmos em que a Terra se insere.
H.P. Blavatsky, no Volume I de 'A Doutrina Secreta', elogia um cientista europeu do século 19, por ter captado intuitivamente ensinamentos compartilhados pela milenar filosofia hindu. Ele escreveu:
"Nós, os europeus modernos, nos surpreendemos quando ouvimos falar dos Espíritos do Sol, da Lua, etc.; entretanto, repetimos mais uma vez o bom senso natural e o reto juízo dos povos antigos, absolutamente estranhos às nossas ideias de todo materiais sobre mecânica e ciências físicas...
Esta doutrina dos espíritos, tão em harmonia com a natureza, da qual se derivava, constituía um conceito unitário e grandioso, em que os aspectos físico, moral e político formavam um só todo".
Sobre isso diz Blavatsky: "Só uma concepção dessa ordem pode levar o homem a ter uma ideia correta de sua origem e da gênese de todas as coisas do Universo: do Céu e da Terra, entre os quais é ele um elo vivo.

Sem semelhante elo psicológico e o sentimento de sua presença, não há Ciência que possa jamais progredir, e o domínio do Conhecimento tem a limitar-se apenas à análise da matéria física".
Estas duas citações constam do livro 'Fundamentos da Filosofia Esotérica', de G. de Purucker (sendo traduzido para o português), que busca elucidar os princípios universais da Tradição Sabedoria, a Teosofia, "a doutrina da esperança, uma doutrina que aperfeiçoa e eleva o ser humano".
Recordemos nossa essência. De onde viemos, para onde... Vamos!