Publicado 21/04/2024 00:00
Kwan Yin é considerada a Deusa da Misericórdia nas culturas orientais. Ela fez o seguinte juramento: "Jamais buscarei ou receberei salvação individual e privada; jamais entrarei na paz final sozinha; mas para sempre e em toda parte viverei e lutarei pela libertação dos laços da existência condicionada de todas as criaturas do mundo".
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Ideal tão elevado pode ser compartilhado por simples seres 'normais' como nós?
Coloco aqui trechos da resposta do professor e filósofo indiano Raghavan Iyer – 1930-1995 –, no livro THE GUPTA VIDYA, Vol. II: "A ideia de que um ser humano não iluminado pode efetivamente gerar uma
semente de iluminação é a suposição central por trás do ensinamento dos Grandes  Seres que dirigem a evolução da humanidade. Uma gota de água sugere um oceano; um  faísca ou uma única chama é análoga a um oceano de luz; o minúsculo espelha o grande. ...Portanto, é possível convidar a si mesmo, por mais frágil que seja, para a família daqueles que são os amigos escolhidos por si mesmos, não reconhecidos, mas
não vencidos, da raça humana".
Suponhamos que uma pessoa realmente decida não ferir nenhum ser humano e deseje liberar amor em todas as direções, "o que importa se há algo imperfeito e inconclusivo em seus repetidos esforços para incorporar esta afirmação? Indivíduos maduros, que já fizeram isso repetidas vezes, sabem que logo depois de terem tomado essa decisão, serão testados. A pessoa convidou a Luz do Logos para brilhar nos cantos
escuros de seu ser".
Veremos erros e defeitos que não gostaríamos de ter, mas, ao lançarmos luz sobre as sombras "vamos poder discernir também nossos sentimentos mais profundos, nossa natureza mais refinada, o senso mais verdadeiro e profundo de fraternidade".
As portas estão abertas. Podemos bater e entrar. Vamos!
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