Publicado 29/09/2024 00:00
Na magnífica obra “Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, (Ed. Teosófica) em dois volumes, encontramos um inestimável conjunto de ensinamentos sobre o Homem e o Cosmos, sua origem e destino.
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Mahatmas são Grandes Almas, sábios que alcançaram uma evolução bem avançada e que por isso são chamados também de Irmãos mais velhos. Numa das cartas ao jornalista e teosofista inglês, é proferida a seguinte recomendação:
“Grandes irmãos mais velhos sereis se o quiserdes, protegendo todos os que forem mais jovens, abençoando-os com vossa terna, sábia e forte compaixão, dando àqueles a quem a vossa compaixão é devida sempre tanto mais quanto mais para trás de vós eles estiverem no caminho da Vida. Sede muito ternos para com as criancinhas e ainda mais ternos para com todos os que errarem, pouco conhecendo da sabedoria”....
E agora vem a parte mais surpreendente da carta:
“... e mais ternos ainda para com os animais, a fim de que eles passem para o seu próximo caminho pela porta do amor e não pela do ódio. Sede carinhosos com as flores e as árvores. Pertenceis todos ao mesmo sangue, à mesma origem, à mesma meta. Sabei desta verdade e vivei-a.”
Já no livro “Uma história íntima da humanidade”, Theodore Zeldin explica como seres humanos vêm escravizando seres humanos ao longo da história. Cito um trecho:
“Antes de 12 milhões de africanos serem sequestrados para se tornarem escravos no Novo Mundo, as principais vítimas eram os eslavos, que deram nome à escravidão (slavs, slaves – palavra que significa escravos em inglês). Caçados pelos romanos, cristãos, muçulmanos, vikings e tártaros, foram exportados para todo o mundo”... Outras formas de escravidão são descritas por Zelding. Surge a pergunta:
Quão distante está a humanidade dos ensinamentos dos Mestres?
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