Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI
Publicado 16/03/2025 00:00
“Existirmos: a que será que se destina?...”
Cada coisa tem sua própria natureza. A semente gera aquilo para o qual ela foi criada. Uma simples semente vira uma árvore gigantesca. Um simples esperma pode gerar um gigante.
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Por que cada coisa foi criada? Esta é uma pergunta que tem levado a uma busca de respostas infindável?
No nosso caso, por que viemos a existir? Qual a finalidade de nossa peregrinação, da contínua entrada do espírito na matéria?
Filosofias e religiões tentam nos ajudar a encontrar respostas.
“Espaço abstrato absoluto, movimento abstrato absoluto e duração...” Dentro desse continuum nós “estamos, nos movemos e temos o nosso ser”. Este é o líquido amniótico universal onde tudo é gestado e desenvolvido. Com que propósito? “Mistérios sempre há de pintar por aí.”
Existem, porém, simples frases, conselhos ou injunções que podem pavimentar nosso caminho e nos ajudar a trilhar “the long and winding road” (a estrada longa e sinuosa). É possível encontrá-los em todas as religiões. Os Instrutores espirituais da humanidade renascem periodicamente para nos lembrar de nossos direitos e deveres.
Mas, como escreveu o filósofo estoico Sêneca: “As pessoas muito ocupadas não têm tempo para si mesmas”. Ou: “Nenhum homem sábio deixará de se espantar com a cegueira do espírito humano”.
Em “Sobre a brevidade da vida” ele cunhou esta mensagem lapidar: “Pequena é a parte da vida que vivemos. Pois todo o restante não é vida, mas somente tempo.”
Que dediquemos pelo menos parte de nosso tempo na busca do autoconhecimento. A vida não espera. Avancemos com ela. Podemos. Vamos!
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