Publicado 04/06/2022 06:00
Barulhos e pancadas são as mais simples e frequentes manifestações espíritas. É importante não os confundir com os ruídos e batidas causados de forma natural, como o vento que agita um objeto, por exemplo. Os ruídos espíritas apresentam um caráter especial que os tornam facilmente reconhecíveis. São pancadas secas, as vezes fracas, as vezes fortes e, de vez em quando, barulhentas, que se repetem aleatoriamente.
E como tirar a dúvida se é um fenômeno espírita ou não? Desde que ocorram segundo a vontade do médium. Se as pancadas forem ouvidas no lugar que indicarmos, se responderem ao nosso pensamento pelo número de batidas solicitadas ou pelo aumento ou diminuição da sua intensidade, é óbvio que há uma causa inteligente.
Esses ruídos jamais devem provocar medo, porque não oferecem o menor perigo. Nada têm a ver com ‘demônios’ e outras invenções folclóricas. As manifestações físicas têm por fim chamar a nossa atenção, mostrando que existe força superior. Espíritos elevados não se ocupam com esses tipos de manifestações, típicas de espíritos inferiores que gostam de produzi-las.
As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e pancadas, podendo ser até perturbadoras. Móveis e objetos são derrubados, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis e vidraças são quebradas. Pode se ouvir gritaria pela casa, barulho de louça que se quebra e por aí vai. E quando os moradores correm para saber o que está acontecendo, os ruídos cessam.
O problema é que mal se retiram do local, o tumulto recomeça. As manifestações dessa espécie não são raras. E é claro que o medo cria histórias exageradas que se tornam lendas que, por sua vez, passam de boca em boca, quase se tornando verdade para os mais ingênuos. A superstição leva à crença de que nas casas onde ocorreram esses fenômenos são assombradas pelo diabo, resultando daí os contos de fantasmas. Sem falar, é claro, nos espertalhões que se valem disso para ganhar dinheiro fácil das pessoas de boa fé.
O fato é que os fatos mais simples se convertem em coisas assustadoras, quando ignoramos suas causas. A partir do momento em que todos estiverem familiarizados com os espíritos e quando as pessoas a quem eles se manifestam deixarem de acreditar que estão às voltas com uma legião de demônios, ninguém mais terá medo deles.
Espíritos superiores não se divertem em fazer algazarra. Alguns espíritos pouco evoluídos não têm outro objetivo, senão divertir-se com nossos medos. São mais levianos do que maus. Riem dos terrores que causam e das investigações inúteis que realizamos para descobrir a razão do tumulto. Agarram-se com frequência a um indivíduo, tão só pelo prazer de o atormentarem e perseguirem de casa em casa.
De outras vezes, apegam-se a um lugar por mero capricho. Em alguns casos, a intenção é mais louvável: querem chamar a atenção de certas pessoas e estabelecer comunicação com elas, seja para lhes darem um aviso, seja para lhes pedirem qualquer coisa para si mesmos. Temos visto muitos que pedem preces, outros que solicitam o cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam cumprir; outros, enfim, que desejam no interesse do próprio repouso, reparar uma ação má que praticaram quando vivos. Em geral, é um erro termos medo deles. A presença desses espíritos pode ser importuna, mas não perigosa.
Um espírito infeliz quer que lhe dispensemos as atenções que merece. A prece nunca deixa de dar bom resultado, muitíssimo melhor do que aquelas fórmulas ridículas de exorcismo que vemos nos filmes de terror. Diante das tentativas de exorcismo, esses espíritos inferiores só riem, porque essas tentativas de exorcismo não têm a menor importância.
Somente os mais estudiosos dos fenômenos espíritas sabem distinguir o que é real e o que é falso. Se um efeito estranho é produzido como um ruído, um movimento ou mesmo uma aparição, a primeira ideia que se deve ter é a de que seja devido a uma causa inteiramente natural, por ser a mais provável. É preciso então buscar essa causa com o maior cuidado, não admitindo a intervenção dos espíritos senão depois de bem investigada. Esse é o meio de se evitar qualquer ilusão.
Os ruídos têm a mesma causa das pancadas, assim como os objetos derrubados ou deslocados são produzidos pela mesma força. Há sempre alguém cujo poder se exerce à sua revelia. As manifestações espontâneas não acontecem em lugares isolados, e sim, produzidos nas casas habitadas em virtude da presença de pessoas que exercem influência, ainda que não tenham consciência disso. Essas pessoas são verdadeiros médiuns. Ignoram suas faculdades e por esta razão, os chamamos médiuns naturais.
Os espíritos que nos cercam não produzem perturbação a todo instante. Primeiro, é preciso que o espírito queira, que tenha um objetivo, um motivo. Mesmo que todas as circunstâncias sejam favoráveis, ainda assim pode acontecer que o espírito se veja impedido por uma vontade superior, que não lhe permite agir como gostaria.
O mais importante: não existe qualquer razão para temer ruídos e pancadas que não tenham uma razão física. Se forem fenômenos espíritas, aproveite para entrar em contato com os espíritos que estão provocando esses fenômenos. Quem sabe, pode ser uma rara oportunidade de você entrar em contato com alguém querido que já deixou nosso mundo físico. Vai que...
E como tirar a dúvida se é um fenômeno espírita ou não? Desde que ocorram segundo a vontade do médium. Se as pancadas forem ouvidas no lugar que indicarmos, se responderem ao nosso pensamento pelo número de batidas solicitadas ou pelo aumento ou diminuição da sua intensidade, é óbvio que há uma causa inteligente.
Esses ruídos jamais devem provocar medo, porque não oferecem o menor perigo. Nada têm a ver com ‘demônios’ e outras invenções folclóricas. As manifestações físicas têm por fim chamar a nossa atenção, mostrando que existe força superior. Espíritos elevados não se ocupam com esses tipos de manifestações, típicas de espíritos inferiores que gostam de produzi-las.
As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e pancadas, podendo ser até perturbadoras. Móveis e objetos são derrubados, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis e vidraças são quebradas. Pode se ouvir gritaria pela casa, barulho de louça que se quebra e por aí vai. E quando os moradores correm para saber o que está acontecendo, os ruídos cessam.
O problema é que mal se retiram do local, o tumulto recomeça. As manifestações dessa espécie não são raras. E é claro que o medo cria histórias exageradas que se tornam lendas que, por sua vez, passam de boca em boca, quase se tornando verdade para os mais ingênuos. A superstição leva à crença de que nas casas onde ocorreram esses fenômenos são assombradas pelo diabo, resultando daí os contos de fantasmas. Sem falar, é claro, nos espertalhões que se valem disso para ganhar dinheiro fácil das pessoas de boa fé.
O fato é que os fatos mais simples se convertem em coisas assustadoras, quando ignoramos suas causas. A partir do momento em que todos estiverem familiarizados com os espíritos e quando as pessoas a quem eles se manifestam deixarem de acreditar que estão às voltas com uma legião de demônios, ninguém mais terá medo deles.
Espíritos superiores não se divertem em fazer algazarra. Alguns espíritos pouco evoluídos não têm outro objetivo, senão divertir-se com nossos medos. São mais levianos do que maus. Riem dos terrores que causam e das investigações inúteis que realizamos para descobrir a razão do tumulto. Agarram-se com frequência a um indivíduo, tão só pelo prazer de o atormentarem e perseguirem de casa em casa.
De outras vezes, apegam-se a um lugar por mero capricho. Em alguns casos, a intenção é mais louvável: querem chamar a atenção de certas pessoas e estabelecer comunicação com elas, seja para lhes darem um aviso, seja para lhes pedirem qualquer coisa para si mesmos. Temos visto muitos que pedem preces, outros que solicitam o cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam cumprir; outros, enfim, que desejam no interesse do próprio repouso, reparar uma ação má que praticaram quando vivos. Em geral, é um erro termos medo deles. A presença desses espíritos pode ser importuna, mas não perigosa.
Um espírito infeliz quer que lhe dispensemos as atenções que merece. A prece nunca deixa de dar bom resultado, muitíssimo melhor do que aquelas fórmulas ridículas de exorcismo que vemos nos filmes de terror. Diante das tentativas de exorcismo, esses espíritos inferiores só riem, porque essas tentativas de exorcismo não têm a menor importância.
Somente os mais estudiosos dos fenômenos espíritas sabem distinguir o que é real e o que é falso. Se um efeito estranho é produzido como um ruído, um movimento ou mesmo uma aparição, a primeira ideia que se deve ter é a de que seja devido a uma causa inteiramente natural, por ser a mais provável. É preciso então buscar essa causa com o maior cuidado, não admitindo a intervenção dos espíritos senão depois de bem investigada. Esse é o meio de se evitar qualquer ilusão.
Os ruídos têm a mesma causa das pancadas, assim como os objetos derrubados ou deslocados são produzidos pela mesma força. Há sempre alguém cujo poder se exerce à sua revelia. As manifestações espontâneas não acontecem em lugares isolados, e sim, produzidos nas casas habitadas em virtude da presença de pessoas que exercem influência, ainda que não tenham consciência disso. Essas pessoas são verdadeiros médiuns. Ignoram suas faculdades e por esta razão, os chamamos médiuns naturais.
Os espíritos que nos cercam não produzem perturbação a todo instante. Primeiro, é preciso que o espírito queira, que tenha um objetivo, um motivo. Mesmo que todas as circunstâncias sejam favoráveis, ainda assim pode acontecer que o espírito se veja impedido por uma vontade superior, que não lhe permite agir como gostaria.
O mais importante: não existe qualquer razão para temer ruídos e pancadas que não tenham uma razão física. Se forem fenômenos espíritas, aproveite para entrar em contato com os espíritos que estão provocando esses fenômenos. Quem sabe, pode ser uma rara oportunidade de você entrar em contato com alguém querido que já deixou nosso mundo físico. Vai que...
Átila Nunes
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