Publicado 18/11/2023 00:00
O sono e o sonho já foram – e têm sido - exaustivamente estudados pela Ciência, mas ainda não se chegou a uma definição. De ponto de vista físico, não se sabe o que leva uma pessoa a adormecer. Que contribuição o Espiritismo pode oferecer à compreensão desse tema? Nosso irmão Sérgio Biagi Gregório, do Centro Espírita Ismael, nos fala sobre o tema.
Para os espíritas, é um estado de emancipação parcial da alma, ocasião em se aguçam as nossas percepções. É a "saída" da alma da prisão do corpo, isto é, o desprendimento do espírito no espaço, onde se encontra com outros espíritos, antigos conhecidos.
O sono não apresenta grandes novidades ao longo da história. É o sonho que tem mais relevância; na antiguidade, as profecias e a mitologia eram inspiradas nos sonhos. Há diversos relatos bíblicos acerca do sonho: a proibição de Moisés de se consultar as pitonisas, supostas interpretadoras dos sonhos ou da interpretação do sonho do Faraó feita por José, em que fala das vacas magras e das vacas gordas. Na Idade Média, o sonho era tido como algo demoníaco, merecedor de fogueira àqueles que o interpretavam.
Para o Espiritismo, ressalta Sérgio Biagi Gregório, durante o sono, a alma não repousa como o corpo. O Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os elos que o unem ao corpo se afrouxam, por isso, e o corpo não necessita do espírito. Então, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos.
O sono é a retirada do espírito, é o abandono provisório das partes exteriores e mais grosseiras do corpo, que, neste momento, tem vida vegetativa. O homem fica num estado de insensibilidade, mas suas funções estão preservadas. Isso é necessário para que o corpo se recupere das atividades a que o submete o espírito.
É um fenômeno de ordem exclusivamente física, pois só o corpo repousa e tem por finalidade o descanso e a reposição de energia corporal, sendo composto de desejos, visões e sentimentos formados de maneira independente dos objetos externos, pois os sentidos exteriores estão inativos. Enquanto a vigília é um estado de consumo da força vital, sua expansão fora do corpo é sua ação exterior. O sono é um estado de assimilação e é por isso que se observa o sono nos animais e plantas.
O sono é a retirada do espírito, é o abandono provisório das partes exteriores e mais grosseiras do corpo, que, neste momento, tem vida vegetativa. O homem fica num estado de insensibilidade, mas suas funções estão preservadas. Isso é necessário para que o corpo se recupere das atividades a que o submete o espírito.
É um fenômeno de ordem exclusivamente física, pois só o corpo repousa e tem por finalidade o descanso e a reposição de energia corporal, sendo composto de desejos, visões e sentimentos formados de maneira independente dos objetos externos, pois os sentidos exteriores estão inativos. Enquanto a vigília é um estado de consumo da força vital, sua expansão fora do corpo é sua ação exterior. O sono é um estado de assimilação e é por isso que se observa o sono nos animais e plantas.
Átila Nunes
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