Publicado 23/03/2024 00:00
Uma discussão antiga é sobre a vida pretérita dos animais. Eles são agrupados no mundo espiritual por afinidade, já que um cão e um gato teriam problemas por mal distinguirem a mudança da dimensão. Só os que têm o privilégio de possuírem uma boa vidência podem notar a presença de animais à sua volta. Eles transitam facilmente entre uma dimensão e outra.

Ao morrer, o animal torna-se inconsciente antes que note sua morte, passando para dimensão espiritual sem traumas. E já que falamos em morte (material, é claro), chama atenção a resistência dos animais. Esta resistência cai proporcionalmente à quantidade de energias pesadas e perturbadoras que são absorvidas por ele num ambiente.

Ao sinal de debilidade física e emocional, os espíritos que vivem na escuridão aproximam-se para sugar a energia vital contaminada por energias negativas. Os animais que vivem na companhia dos humanos adoecem em função de suas energias, pensamentos e atitudes. E também absorvem grande parte da energia do ambiente.

Quando reencarnam em determinado lar, os animais já sabem o que vão enfrentar do ponto de vista energético. A presença deles purifica o ambiente, mas os torna sensíveis, adoecendo facilmente, enquanto livram seus donos de perder a saúde de modo quase que heroico. Seus donos, contudo, percebem que seus animais e estimação estão debilitados e lhes dão carinho, fazendo com que a saúde do animal possa retornar.

É cada vez mais comum as terapias feitas com animais no auxílio a pacientes com disfunções congênitas e neurológicas. É excepcionalmente salutar o contato com a energia amorosa do animal, já que eles preenchem os espaços vazios dos campos energéticos do paciente.

Os cavalos e cães distribuem sempre suas energias, que são renovadas imediatamente. Esses animais são evoluídos e participam voluntariamente para ajudar o ser humano. Acredita-se que o animal não possui livre-arbítrio, logo, não evolui por sua vontade e, sim, pela organização espiritual.

Os animais não agem só por instinto, mas são dotados de inteligência limitada. Os rouxinóis e as andorinhas jamais construíram seus ninhos de maneira diferente dos seus ancestrais. Um ninho de pardais de milênios atrás é semelhante ao ninho de pardais de hoje. É sempre o mesmo, feito nas mesmas condições e pelo mesmo sistema de entrelaçamento de capins e pauzinhos.

E os insetos? Organismos como insetos podem levar horas entre desencarne e reencarne. Cães, gatos de três a quatro dias, baleias e cavalos, por serem de porte maior, podem levar meses para o tempo de miniaturização. Para passarem de uma espécie para outra, passam por uma fase intermediária como seres espirituais da floresta, zelando pelos animais. Saindo-se bem, poderão retornar em uma espécie mais evoluída, chegando cada vez mais próximo do convívio com o ser humano.

Os animais são naturalmente videntes. Eles veem espíritos sem distinguir em que dimensão eles estão, pois transitam com facilidade nas diversas dimensões. Eles não têm mediunidade, pois para tal têm que ter consciência.

Os animais veem espíritos, sim! Há evidências de que os espíritos podem se tornar visíveis e tangíveis para os animais e que estes compreendem certos pensamentos do homem. Creio firmemente que alguns animais pressentem a morte de entes queridos e a morte deles próprios.

A vida dos animais na dimensão espiritual sob a ótica espírita vem sendo exaustivamente estudada em várias obras, como 'Todos os animais merecem o Céu' e 'Os animais conforme o Espiritismo', através de Allan Kardec com análises de Marcel Benedeti, Ernesto Bozzano, Euripedes Kuhl e Vitus Droscher. Uma coisa é certa: com relação ao animal reencarnar perto da família que ama é quase sempre o que acontece.
Átila Nunes
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