Publicado 04/05/2024 00:00
Os vários tipos de amor têm características importantes no processo da ascensão espiritual. Saber amar com maturidade é uma tarefa complicada e que requer muita disciplina, autoconhecimento, resiliência e empatia. O Conteúdo Espírita aborda os vários os tipos de amor na visão espírita.
Publicidade1. Amor fraternal
No amor fraternal, não há imaturidade, possessão ou apegos desnecessários, porque seu principal objetivo é vislumbrar a felicidade e o progresso do outro. O amor é a substância criadora, constituído por essência divina. Quanto mais se divide, mais se multiplica e se enriquece à medida que se reparte. Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Nunca termina, porque não se enfraquece. O amor fraternal é o oxigênio para a alma. Tal amor só pode ser concebido sob a luz da fraternidade.
No amor fraternal, não há imaturidade, possessão ou apegos desnecessários, porque seu principal objetivo é vislumbrar a felicidade e o progresso do outro. O amor é a substância criadora, constituído por essência divina. Quanto mais se divide, mais se multiplica e se enriquece à medida que se reparte. Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Nunca termina, porque não se enfraquece. O amor fraternal é o oxigênio para a alma. Tal amor só pode ser concebido sob a luz da fraternidade.
2. Amor idealizado
O amor idealizado é aquele que reside apenas na mente do indivíduo que luta para torná-lo real. Nele, o egoísmo toma conta e o espírito almeja apenas que suas necessidades emocionais sejam atendidas pelo outro. Dessa forma, cobranças desmedidas por atenção e consideração são feitas e muitos conflitos acabam surgindo.
O amor idealizado é aquele que reside apenas na mente do indivíduo que luta para torná-lo real. Nele, o egoísmo toma conta e o espírito almeja apenas que suas necessidades emocionais sejam atendidas pelo outro. Dessa forma, cobranças desmedidas por atenção e consideração são feitas e muitos conflitos acabam surgindo.
3. Amor possessivo
O amor possessivo se expressa pela insegurança e apego. Neste caso, o indivíduo inicia um processo de grandes desconfianças e acusações que não têm sentido lógico. Toda atitude do ser amado se torna um motivo para que perguntas sejam feitas para atestar sua fidelidade ou lealdade. Até mesmo imposições podem ser feitas, como a proibição do uso de determinado tipo de roupa, o impedimento do contato com amigos, familiares ou qualquer pessoa que possa representar uma "ameaça" para a relação.
O amor possessivo se expressa pela insegurança e apego. Neste caso, o indivíduo inicia um processo de grandes desconfianças e acusações que não têm sentido lógico. Toda atitude do ser amado se torna um motivo para que perguntas sejam feitas para atestar sua fidelidade ou lealdade. Até mesmo imposições podem ser feitas, como a proibição do uso de determinado tipo de roupa, o impedimento do contato com amigos, familiares ou qualquer pessoa que possa representar uma "ameaça" para a relação.
4. Amor juvenil
O amor juvenil também expressa insegurança, no entanto, é mais complexo. Nele, é difícil compreender a individualidade do outro e, muitas vezes, o indivíduo se perde tentando mudar o outro e a si mesmo para que se encaixem em união. São tentativas frustradas, que levam a comportamentos infelizes.
O amor juvenil também expressa insegurança, no entanto, é mais complexo. Nele, é difícil compreender a individualidade do outro e, muitas vezes, o indivíduo se perde tentando mudar o outro e a si mesmo para que se encaixem em união. São tentativas frustradas, que levam a comportamentos infelizes.
5. Amor maduro
Por fim, há o amor maduro, que se aproxima do amor fraternal e é pacificador, que se entrega e tem o objetivo de promover o crescimento mútuo. O espírito normalmente passa por todas as fases mais complicadas antes de aprender a amar com sabedoria.
Por fim, há o amor maduro, que se aproxima do amor fraternal e é pacificador, que se entrega e tem o objetivo de promover o crescimento mútuo. O espírito normalmente passa por todas as fases mais complicadas antes de aprender a amar com sabedoria.
Medo de amar
O medo de amar surge de uma crença errônea de que a natureza do amor é o sofrimento. Esse receio surge por conta da vulnerabilidade sentimental que o espírito coloca em suas relações, confundindo amor com posse, apego ou solução de problemas.
O medo de amar surge de uma crença errônea de que a natureza do amor é o sofrimento. Esse receio surge por conta da vulnerabilidade sentimental que o espírito coloca em suas relações, confundindo amor com posse, apego ou solução de problemas.
Sexo e amor
O sexo e o amor estão longe de ser sinônimos, embora possam ser vividos em comunhão de forma saudável quando há maturidade entre os envolvidos. Afinal, o amor se relaciona ao ser espiritual e o sexo se relaciona ao ego. Dessa forma, o sexo sem amor é uma expressão clara da natureza selvagem do ser, não expressa sentimento e carinho. No entanto, quando há amor, o sexo pode ser uma fonte de conhecimento mútuo, carinho, consideração e amparo.
O sexo e o amor estão longe de ser sinônimos, embora possam ser vividos em comunhão de forma saudável quando há maturidade entre os envolvidos. Afinal, o amor se relaciona ao ser espiritual e o sexo se relaciona ao ego. Dessa forma, o sexo sem amor é uma expressão clara da natureza selvagem do ser, não expressa sentimento e carinho. No entanto, quando há amor, o sexo pode ser uma fonte de conhecimento mútuo, carinho, consideração e amparo.
Amor no casamento
O casamento é uma união que visa o progresso mútuo. São espíritos afins que almejam trilhar juntos o caminho da evolução e formar, desse modo, uma nova família. O casamento é visto de uma maneira distorcida pela sociedade por conta das inúmeras histórias de uniões que se romperam com grandes mágoas e traumas.
O casamento é uma união que visa o progresso mútuo. São espíritos afins que almejam trilhar juntos o caminho da evolução e formar, desse modo, uma nova família. O casamento é visto de uma maneira distorcida pela sociedade por conta das inúmeras histórias de uniões que se romperam com grandes mágoas e traumas.
Amor na família
Na visão espírita, a família é formada por espíritos afins que se reencontram para apoiar-se mutuamente, mas também por almas inimigas que necessitam aprimorar suas relações.
Na visão espírita, a família é formada por espíritos afins que se reencontram para apoiar-se mutuamente, mas também por almas inimigas que necessitam aprimorar suas relações.
Por isso, o amor genuíno no seio familiar pode ser bastante complicado e muitas pessoas acabam conquistando o amparo fora de casa. É de suma importância compreender a fundamentalidade de cultivar laços pacíficos e amorosos com os familiares, mesmo que eles não sejam recíprocos.
Cultivar bons sentimentos e agir com benevolência quando em contato com este ente é a atitude mais sábia. Nunca desista do amor. Todos os tipos de amor são importantes para a nossa evolução espiritual.
Átila Nunes
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